terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O PERÍODO DA TRIBULAÇÃO




Já vimos que a segunda vinda de Cristo consiste de duas fases e que estas duas fases devem ser separadas por um período de tempo. O autor apresentou sua crença em que este período de tempo será o tempo da futura grande tribulação. Suas razões para esta crença aparecerão no curso deste capítulo. Deveremos estudar este período sob as seguintes epígrafes:
I. AS PASSAGENS QUE DESCREVEM ESTE PERÍODO
A primeira passagem que desejamos observar é Mat. 24:21,22 e reza como segue: "E haverá então grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tão pouco há de haver; e, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias". Que estas palavras não podem ser totalmente referidas aos sofrimentos dos judeus ao tempo do sítio e destruição de Jerusalém por Tito, A. D. 70, está mostrado nos versos 29 a 31. Estes versos nos contam que imediatamente após a tribulação desses dias Cristo virá em poder e grande glória. Isto claramente se refere à segunda fase da vinda de Cristo. Nada do que atendeu ou resultou da destruição de Jerusalém pode satisfazer completamente a estes versos. Verdade é que, segundo o v. 34, a destruição de Jerusalém causou ou um cumprimento espiritual ou típico de tudo que está predito nesta parte do discurso. A destruição de Jerusalém vibrou o golpe mortal no judaísmo e marcou a vinda do reino de Deus com poder, como Jesus predissera (Mar.9:1; Mat. 16:28; Luc. 9:27). Foi isto um cumprimento espiritual de tudo quanto Cristo disse sobre Sua vinda neste capítulo. E o sítio de Jerusalém (A. D. 70) trouxe um cumprimento típico de tudo quanto Ele disse sobre Jerusalém neste capítulo. Mas o cumprimento literal daquilo que Cristo disse sobre Sua segunda vinda e o antítipo do cerco de Jerusalém ainda estão para vir. Nenhum crente na inspiração verbal pode achar na destruição de Jerusalém uma satisfação perfeita e completa da profecia deste capítulo. Sua referência final deve ser ao cerco final de Jerusalém na batalha de Armagedão (Apoc. 16:13-21; 19:11-21; Zac. 12:2-9; 14:1-7, 21-25 ), e a vinda pessoal e corporal do Senhor, como prometida em Atos 1:11.
Mas em Apoc. 6 a 19 cremos ter uma descrição muito mais extensa e pormenorizada deste período. Tomamos estes capítulos como descritivos deste período pelas duas razões seguintes:
1. COMO VIMOS NO ÚLTIMO CAPÍTULO, TEMOS NO CAPÍTULO SÉTIMO A SELAGEM DOS SERVOS DE DEUS NA TESTA E SOMENTE OS JUDEUS SÃO SELADOS
Isto mostra que todos os crentes gentios (e prévios crentes judaicos) foram arrebatados da terra e, portanto, que o rapto dos santos (que ocorrerá na primeira fase da vinda de Cristo ? 1 Tess. 4:15-17) já teve logar. Então a segunda fase da vinda de Cristo está claramente retratada em Apoc. 19:11-12. Portanto, tomamos a seção mediante do livro como descrevendo o ínterim entre as duas fases da vinda de Cristo e relacionamos o capítulo seis com este período porque consideramos os cavaleiros dos quatro cavalos (6:2-8) os mesmos como os quatro anjos (7:13) cuja obra está restringida até depois da selagem dos servos de Deus.
2. ENTÃO EM APOC. 7:14 TEMOS UMA REFERÊNCIA AO PERÍODO DA GRANDE TRIBULAÇÃO COMO ESTANDO EM PROGRESSO.
Apoc. 7:14 reza: "Estes são os que saem da grande tribulação e lavaram os seus vestidos e os fizeram brancos no sangue do Cordeiro". Estas palavras foram faladas da multidão inumerável do v. 9. O original aqui é muito enfático. Diz literalmente: "Estes são os que estão saindo de tribulação, a grande". Não é só de tribulação em geral que se fala aqui: é uma tribulação definita e particular, a saber, a grande. O particípio presente neste verso, "estão saindo" mostra que a grande tribulação está em progresso. Assim assinamos esta seção do livro ao período da grande tribulação.
II. A DURAÇÃO DESTE PERÍODO
Nossa convicção é que este período será de sete anos em duração. Sustentamos esta convicção porque o tempo combinado de profetizar das duas testemunhas (Apoc. 11:3) e a carreira da besta (Apoc. 13:5) é, aproximadamente, de sete anos. Notai que as testemunhas devem profetizar por "mil duzentos e sessenta dias" (aproximadamente três anos e meio); então é para a besta levantar-se e matá-los (Apoc. 11:7) e continuar "quarenta e dois meses" (Apoc. 13:5). Nossa opinião é que as testemunhas principiarão a testificar logo depois do rapto e, desde que a besta deve ser destruída quando Cristo vier para julgar e guerrear (Apoc. 19:11-21; 2 Tess. 2:8), concluímos que a duração do período mediante é para se achar pelo método supra. Notar-se-á que tomará os mil, duzentos, e sessenta dias, com os quarenta e dois meses, literalmente. Fazemos isto em harmonia com a regra mencionada no nosso último capítulo. Não achamos razão para tomá-lo diferente quer nas passagens mesmas, ou no seu contexto, ou em qualquer outra passagem.
Também sustentamos ser a grande tribulação de sete anos de duração porque a consideramos como sendo a semana de setenta semanas de Daniel (Dan. 9:27).
III. OS HORRORES DESTE PERÍODO
Este período é para ser o "dia" da ira de Deus. Durante este período o Deus, a quem pertence à vingança, vingar-se-á do tratamento que este mundo dispensou ao Seu Filho e aos Seus santos. Ele vingará completamente Seus eleitos (Luc. 18:7; Apoc. 6:9,10). Ele derramará os vasos de Sua ira até as últimas fezes amargas sobre esta terra amaldiçoada de pecado e entenebrecida pelo diabo. A terra será arrancada do diabo e o seu povo dado ao povo de Deus (Mat. 5:5).
IV. SALVAR-SE-Á ALGUÉM DURANTE ESTE PERÍODO?
É isto questão muito controvertida, mas nós inhesitantemente damos uma resposta afirmativa como opinião nossa. No capítulo onze, como já vimos, temos a menção das duas testemunhas de Deus. Como já afirmamos que cremos que estas duas testemunhas profetizarão durante o ínterim entre as duas fases da vinda de Cristo, cremos que elas pregarão o Evangelho e anunciarão o reino milenial, tanto como Cristo e os apóstolos pregaram o Evangelho e anunciaram o reino espiritual (o reino de Deus) e a fase temporal do reino do céu. Não podemos pensar em nenhuma outra mensagem que Deus teria para o mundo durante este período.
E sustentamos que o cento e quarenta e quatro mil judeus de Apoc. 7 serão salvos imediatamente depois do princípio da grande tribulação.
Então, por causa do tempo presente no v. 14, consideramos a multidão em Apoc. 7:9-17 como contendo alguns que são salvos durante este período, e que, tendo sido martirizados ou doutra maneira falecidos, são imediatamente arrebatados ao céu, um tanto segundo a mesma maneira como as duas testemunhas em Apoc. 11:7-12.
Também tomamos as ovelhas no julgamento das nações (Mat. 24:31-46) como o povo que creu e foi salvo durante este período.
Pode ser perguntado como o povo será salvo durante este período. Respondemos que serão salvos exatamente do mesmo modo como todos os outros o foram. Deus nunca teve e jamais terá senão um modo de salvação. Esse um modo é pela graça através da fé. "Mas", pode alguém dizer, "como pode alguém salvar-se depois que o Espírito Santo foi tirado do mundo?" A resposta é que serão salvos justamente como foram antes do dia de Pentecostes. Durante o período da grande tribulação o Espírito Santo terá acesso ao mundo tanto como Ele teve antes do dia de Pentecostes. 
Read more »

AS SETE IGREJAS DA ÁSIA


I – Introdução
O Estudo a qual você vai estar estudando é uma das matérias da Teologia Sistemática a qual se chama “Escatologia”, que do grego é formada por dois vocábulos, “escathos” = últimas coisas + “logia” = discurso racional, ou seja, é o estudo Sistemático e lógico das doutrinas concernentes às últimas coisas.
O estudo a qual será relatado é sobre As Setes Igrejas da Ásia do Apocalipse.
Apocalipse: Significa “revelação”, “desvendo”.
Apocalipse vem de duas palavras originais: a preposição “apo”, com o sentido de afastado, distante, e o substantivo “kakupsis” significando remoção, retirada, revelação, descobrimento.

“O que vai ser desvendado”?

Cap. 1 v.1 : Deus em sua “Onipotência” = lat amreipotencia, poder absoluto e infinito, sabendo de todos as coisas e acerca do fim de todos os tempos, entregou nas mãos de seu filho toda a revelação do apocalipse. Para que revelasse aos seus “servos” – lat servos: criado e do grego; DULOS, (a melhor tradução é diakoniaforos= administrador), sujeito ao serviço. As coisas que brevemente deveriam acontecer; e pelo seu “anjo”, gr = angelos = mensageiro. Os enviou e os notificou, ou seja, dEU conhecimento ao seu servo João.
V.2: O apostolo João foi um grande servo e realizou grandes obras, ele testificou, ou seja, declarou a Palavra de Deus em sua época aos povos e a sua igreja ao qual pastoreava em Éfeso. Não somente testificava da Palavra de Deus como também acerca da vida de Jesus Cristo aqui na Terra, e também de todos os milagres que Jesus fez por intermédio deles.
V.3: “Bem - aventurado” – vem do gr = makaridro ou makario , sig, feliz , bendito. Aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta “profecia” lat: prophetia = revelação inspirada, sobrenatural e único do conhecimento e da vontade de Deus. Feliz será a pessoa que guarda essa revelação em seu coração; Porque o tempo da vinda de Cristo esta próxima. Ler – 14:13, 16:15, 19:9, 20:6, 22:7, 14.
V.4: Ásia; era á província romana que abrangia a parte ocidental da península da Ásia menor, a qual Éfeso, era a capital.
“PAZ” = hb: shalon; gr eirene; lat pacem é a serenidade, ou seja, a tranqüilidade que o Espírito Santo nos enfunda no coração, mediante a fé que depositamos na providencia divina . (filipenses 4:7).
Essas saudações eram constantes pelos apóstolos aos seus irmãos em Cristo, pois eles estavam desejando as virtudes de Deus para os seus destinatários que assim recebiam suas cartas.
João quando enviou as saudações para as igrejas da Ásia disse que a Graça e a Paz estava indo daquele “que é,” (Jeová = é o Deus que se revela a si mesmo o nome tem sua origem no verbo “ser”. Eu manifestei, me manifesto, e me manifestarei), e “que será” e “que há de vir”, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono.
“que é” = ou seja, daquele que trabalha
“que “era”= que eles tinham ouvido e conhecido fisicamente”.
“que há de vir” = ou seja, voltará para reinar.
Os setes espíritos talvez, são sete anjos ou as “operações do E-S de Isaias 11:2.”
V.5: Fiel testemunha em sua pessoa em sua obra, da promessa feita outrora a Davi: sal89 , Isaias 55:3 e que se realizou nele a palavra eficaz. Por sua “ressurreição” ele foi constituído Primogênito col 1:18, Rom: 1:4.
Príncipes dos reis da terra = depois da destruição dos seus inimigos receber a admiração universal, 1cor 15:28 v.6 “Reis” = Reinaram sobre todos os povos apoc. 2:26, 5:10, 20:6, 22:5, “Sacerdotes Êxodo 19:6.
V.7: Esse versículo relata a sua vinda para o Reino milenial ao qual os Judeus se lamentarão por ter rejeitado a Jesus. Mat. 24:30 – ver = Mat. 25:31. “Sim” = “ gr Nai” “ Amém hb = amen = assim seja”.
Isto indica que Jesus vira para o Gentio e o Judeu.
V.8: “Alfa” – 1ª letra do alfabeto grego sig. = o principio fundamental de todas as coisas.
“Ômega” última letra do alfabeto grego sig: finalidade da revelação e realidade.
V.9: João estava preso nesta ilha, devido a sua fidelidade para com o evangelho.
V.10: Ele foi “arrebatado” gr. Horpagêsometha” lat rapio, arrebatado= retirada brusca e sobrenatural da terra para receber as revelações.
V.13: Vestido até os pés de um vestido comprido, e ungido pelos lombos com um cinto de ouro. Isso esta simbolizando a sua pessoa como um juiz e suas funções e seus tributos são apresentados por meio de símbolo : “Túnica longa: sacerdócio “ Exo 28:4, 29:5 “cinto de ouro” = realeza, justica Isai11:5.
V.14: “cabelos brancos” = eternidade Dan 7:9, “olhos de fogo” onisciência 2:23 v.15 “pés de bronze” = estabilidade 2:31 “brilho da perna” = sua majestade é brilhante, “voz de muitas águas” potência, autoridade.
V.16: Ele tem o controle de tudo. “boca” seus juízos mortais, “espada afiada” - contra os cristãos infiéis He.4:12, “o sol brilhante” – sua majestade.
V.18: Que possui e cuida como coisa própria João 1:4, 3:15, 5:21, “chaves” – fala de domínio, controle, autoridade, João. 5:26
V.20: “candeeiro”: São feitos para iluminar. A igreja foi levantada e edificada por Cristo para ser luz no mundo . “estrelas” : são astros que brilham no céu.
Obs: a carta foi enviada para o pastor e para a igreja
CARTA À IGREJA DE ÉFESO
Éfeso: sig. “desejável”, era metrópole política (cidade principal ou capital de divisão territorial de um país) e comercial da província da Ásia. Era cidade marítima, seu porto era o mais importante da Ásia, por esse motivo estava sempre em contato direto com as pessoas e culturas de várias partes do mundo. Estava exposta também, a influência do mundo por parte dos visitantes que recebia de vários lugares. Havia aí , numerosos cultos pagãos, entre os quais de “Ártemis” Atos 19:24,40. Ela foi bem instruída e estabelecida na doutrina bíblica. Paulo ensinou durante três anos “ atos. 19:10; 20:31; 20:27” toda a mensagem de Deus , todo seu plano, todo seu propósito.
V.1: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, e que anda no meio dos sete castiçais de ouro. Isso significa que o pastor estava nas mãos de Jesus dizendo que ele tinha o poder sobre os Pastores e sobre toda igreja e que ele é quem trabalha e opera dentro de sua igreja.
V.2: Eu sei as tuas “Obras gr. Ergon”: Trabalho, ocupação, ação moral: Jesus conhece todos as coisas, e aqui ele elogia o pastor pelo seu trabalho, pela sua paciência, ou seja a virtude que ele tinha de suportar os males e não aceitava os “maus – gr. Kakós” = malvados “lat male” = o que é contra o bem. E colocou a “prova gr. Dokimé” = caráter provado de cada um que se dizia ser apóstolo, mensageiro e não eram, esses q se diziam ser apóstolos ensinavam com a “mentira” – lat mentita” = comunicação premeditada de algo com o intuito de enganar as pessoas de dentro da igreja a viverem uma vida errada a participarem dos cultos pagãos. “Atos” 19:24-40.
V.3: E sofrestes, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste. Devido toda aquela influência ele não se deixou levar por isso. Pois essa era a sua obrigação não aceitar o pecado entrar na igreja e muito menos as heresias, mas tinha um problema , a sua influência foi tanta que deixou o principal que era ajudar ao seu próximo. Deixou o amor do seu ser mar.12:28, luc. 10:25.
V.4: deixo o primeiro “Amor” ; grego: Ágape. É o amor em que não se preocupa em receber, mas em dar. O seu esforço era tão grande contra os falsos apóstolos e o partido dentro da igreja que queriam implantar a lei da sucessão apostólica ou a substituição de um para o outro.
V.5: A sua preocupação era tanta que nem se lembrava mais do grande amor Ágape. “ atos 2:41, 4:32”
“ Tirarei do seu lugar o teu castiçal” = poderia perder sua posição de metrópole religiosa.
V.7: Ao que vencer o mal e o seu egoísmo terá vida eterna.
Arrepender gr= metanoia mudança de mente e comportamento.
Ler sobre amor 1cor. 13:1-13= paciente , benigno, não arde em ciúme, interesse, ensoberbece, irrita, não se alegra com injustiça, tudo sofre, crê, espera, suporta. Atos 2:41-47, 4:32,35.
CARTA Á IGREJA DE ESMIRNA
Smirna:sig: Amargura.” Era uma cidade tão fortemente dominada pelo culto ao imperador Romano que todo o cidadão tinha obrigação de reverenciar e queimar incenso “voluntariamente” a César. A conseqüência imediata por se deixar de cumprir esse mandamento era a morte. Era uma Igreja perseguida. E os crentes encontravam – se em intensa pressão por não aderir aos costumes pagãos que reinava em sua sociedade. Ela representava o período dos anos 100 a 312 d.C. A partir daí o imperador Constantino aboliu as perseguições aos Cristãos.
V.8: inicio e o fim, permanece vivo.
V.9: Jesus sempre começa falando de sua “ Onisciência” e Jesus estava vendo o que se passava com os seus servos e suas condutas para com a obra.
O pastor estava passando em uma grande dificuldade, devido a grande pressão dos romanos e eles estavam sofrendo por isso, e até mesmo os grandes Imperadores começaram a “retirar os seus bens materiais para q assim eles viessem a aderir os seus cultos idolatras. Pois essa igreja era perseguida devido sua conduta e bom exemplo e fidelidade para com Deus. Eles estavam em uma tremenda pobreza material, mas no sentido espiritual estavam ricos, pois o E.S estava entre eles os ajudando. “Tiago 2:5”.
E uns dos outros problemas que acontecia era a grande “blasfêmia”, gr = “blasfhêmia” = ofensa ou calunia verbal á Deus, daqueles que se diziam ser judeus ou povo escolhido e não eram e com isso queriam transtornar a fé do pastor, com os seus ensinamentos torcidos e suas orações demoníacas, e sempre se reuniam para tentarem destruir a igreja de Deus e levantarem a sua grande “sinagoga” gr = sinagoge = assembléia de homens, reunião ou casa de reunião para leitura, oração e explicação da escritura e correção de vida. Precisavam – se de ao menos “dez” homens para fundar uma sinagoga.
Mas o interessante é que era a sinagoga de “Satanás” Hb = Satan = adversário de todo o bem, inimigo da raça humana sua função é tríplice, matar , roubar, destruir. A intenção daqueles homens era destruir a fé do anjo da igreja, pois sendo assim venceriam.
V.10: Jesus então dá animo para o seu servo dizendo: não tenha medo das coisas que há de “sofrer” gr = patein = “suportar”, “tolerar”, “mat.10:22”. Eis que o “Diabo” gr: dialobos= caluniador, difamação por meio de acusação conscientemente falsos. “lançará” alguns de vós na prisão. “Lançará” gr. Ekbállo = expulso, fora, com pressa e urgência e com força. “prisão” gr= psilaké = lugar em que alguém esta preso ou que é destinado a prisão. O diabo a qual se refere o texto não é o diabo da qual conhecemos, mas, sim os imperadores romanos que viviam naquela época ou seja do ano 64 – 305 d.C ao quais 10 imperadores romanos reinaram naquela época. Mais precisamente o último imperador de Roma chamado Diocleciano perseguiu o povo “por 10 anos” e tentando os fiéis para que eles viessem a se corromper e negar a sua fé, e fidelidade para com Deus, “Tentação e provação” é o mesmo no gr. “peiramós” = “pepeipasmai” aflijo para experimentar o caráter ou provar a fé e paciência (usado de Deus), E Jesus sabendo de todos essas coisas exortou ao seu servo que permanecesse “fiel” gr= pistós= firme até que tenha que dar a vida. “até” = o fim, pois sua recompensa seria a “coroa” gr = stépsanos, “lat. Corona” = marca de nobreza ou realeza ou galardão, dado ao vencedor nos jogos atléticos gregos, poder, dignidade,. Da “vida” = gr. “dzao” plenitude absoluta de vida abençoada e eterna no Reino de Deus.
V.11: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas gr: “os ekei ata akoúeto ina pneuma logon to ekklesia”
Entendam o que eu estou dizendo.
E aquele que vencer usando a fé, que era a única forma de vencer, e era isso que o diabo queria destruir,.Eles não receberiam o dano da segunda morte.
CARTA À IGREJA DE PÉRGAMO
Pérgamo: parece sig. “casamento” É a igreja mundana = representa a igreja dos anos 313 à 600 d.C quando se deu a união da igreja com o Estado. Era o centro intelectual de sua época por ter sido a “cidade a construir um templo ao imperador de Roma”. Era também considerada uma cidade progressiva. O acervo de sua biblioteca com mais de “duzentos milhões” de volumes, perdia apenas para a gigantesca biblioteca de Alexandria. E isso a deixava “orgulhosa”. E também o fato de abrigar a famosa estátua de “Zeus”. O protetor da cidade. Por ser o centro de culto pagão e a capital administrativa da província romana da Ásia, grandes multidões de pessoas participavam dos eventos pagãos realizados nos templos e regalavam – se com as iguarias oferecidas aos ídolos. Um dos pontos altos dessas festividades era a promiscuidade sexual. “A igreja sofria fortes pressões para transgredir as leis de Deus”, e aderir á adoração aos deuses romanos e gregos. Ela era acidade mais idolatra de toda província da Ásia. Era também famosa por sua escola de medicina, o deus da saúde – “Esculápio” sib: por sua serpente era adorado aí.
V.12: Esse versículo começa já anunciando os juízos mortais contra os cristãos infiéis, ou seja, a “espada aguda de dois fios” = Jer 47:6 eze. 21:9
Heb. 4:12. Isso se refere a sua própria palavra viva e eficaz.
V.13: Jesus de sua Onisciência, sobre as obras e o seu lugar e também onde está o trono – Gr. “thronos” e Lat. “throni” = primeira categoria ele estava se destacando nessa época e reinava sobre todos, ou seja, isso é a influência de Satanás, sobre os imperadores romanos. Mas o anjo da igreja foi “fiel Gr. Pistós = firme digno de confiança”e conservou firme, “retendo, segurar, guardar em seu poder, guardar com cuidado”, ou seja não abriu mão de negar o nome de Jesus e nem negar a “fé Gr. Pistis = absoluta confiança e dependência do seu “poder , bondade, sabedoria.” Heb 12:2 = “minha fé” é de jesus Diante de todos os problemas naquela época, o pastor não se abalou diante da morte de seu amigo ao qual era a fiel “testemunha” Gr. Marturéo testifica o que viu e ouviu que foi entre eles mortos pelos imperadores romanos.
V.14: A única coisa que Jesus não estava se agradando era os que seguiam os ensinamentos de “Balão” Hb = “devorador”, o qual ensinava “Balaque Hb = devastador” a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. Dois males citados da parte de Balão o “caminho 2pedro1:5” “e o erro de Judas 11”. O “caminho está em Nm22 á 24. Ele queria ganhar o premio oferecido pelo rei Balaque e ao mesmo tempo agradar o Senhor Mat 6:24 Nm 31:15:16. “ Erro de Balão” = raciocinando do ponto de vista humano via um mal em Israel, e achava que Deus sendo Santo devia amaldiçoa – lo. Hoje é o mal do “racionalismo” humano dentro da igreja é querer interpretar a sua palavra pela razão, sua doutrina somente pelo seu raciocínio. A palavra Hb. “Balão” é equivalente a “Nicolau” em grego o que era “obra dos nicolaitas em 2:6” – Tornou – se “doutrina” em 2:15.
O que ocorria em Pérgamo é que o pastor não tomava providência e deixava aqueles ensinamentos fluírem dentro da igreja e isso ia contaminando a todos.
V.16: Jesus pois deu chance para q ele viesse a se “arrepender” – gr. “metánoia” = mudança da mente, do homem interior, radical e profunda da mente, de ter deixado aquilo acontecer, agora era hora de ele mudar todas as coisas, pois se isso não acontecesse, Jesus viria a ele por intermédio de uma guerra pela sua vontade e destruiria a ele e as pessoas que estavam contaminadas por tudo aquilo. “a espada da minha boca” = fala de juízo, e justiça “salmo 45:5.”
V.17: Esse versículo já se refere, quem ainda não se contaminou, ouça o que o E.S diz a igreja. E as promessas ao que “vencer”, ou seja, toda aquela heresia e pecado, Jesus daria do “mana” = hb = manhu, que é isto? É o alimento do reino celeste e só poderia vencer pela “fé” = I João 5:4
Pedra branca = 1ª - nos tribunais, os juizes tinham “pedrinhas brancas” e pretas. Se o acusado recebia uma pedrinha preta, estava condenado; se branca estava livre ou perdoado.
2ª Nos jogos públicos os vencedores recebiam pedrinhas brancas com seus nomes gravados nelas, isso dava – lhes direito a auxilio do governo pelo resto da vida.
3ª pedrinhas eram fornecidos a certas pessoas para livre transito em certas regiões, situações e reuniões. Era o passe, a “entrada livre”, nesses casos especiais “novo nome” = exprime a renovação interior que torna digno dele.
CARTA À IGREJA DE TIATIRA
Tiatira: quem sacrifica sempre, ficava na estrada que de pergamo vai a Sardes . Era a cidade de “lídia Atos 16”, gaba – se das habilidades de seus artesões as quais formavam as grandes associações comerciais dessa cidade. O poder desses profissionais devia a sua aptidão em moldar belíssimos e também pelo fato de seus produtos monopolizarem o mercado. Os trabalhos desses artesãos era usados ainda como ornamento centrais na maioria dos cultos aos ídolos nos templos pagãos. Em função do domínio exercidos por essas associações, o sucesso de qualquer artifício dependia de fazer ou não parte desse grupo. Pelo fato de lucrarem muito com a venda de seus artigos para os templos. Esses profissionais tinham uma participação extremamente ativa nos cultos aos ídolos, por grande parte dos seu sustento depende o culto pagão, os componentes das associações, para proteger sua estabilidade financeira, exerciam forte pressão sobre os crentes de “Tiatira”, na tentativa de leva – los á idolatria e a uma vida cômoda. Ela representa a igreja dos anos 60 à 1517 d.C, quando aconteceu a reforma.
V.18: Isto diz o “filho de Deus” – Hb= “ben elohin” em gr: “ Huiós Tou Theou”, titulo conferido a Jesus quem identifica como a segunda pessoa da trindade, indica ainda, possuir Ele os mesmos atributos naturais e morais encontrado em Deus Pai.
Como filho de Deus, o Senhor Jesus é destacado em toda a Escritura. Pois sua vinda ao mundo para executar o Plano da salvação, deu – se por intermédio de uma geração sobrenatural e divina conduzida pelo Espírito Santo. A palavra profética é mais que clara em “Salmo” 2:7 e “Lucas” 1:35.
Para os Judeus do V.T identificar – se como filho de Deus equivalia colocar – se em pé de igualdade com o próprio Deus. Aquele que tem a onisciência, e purifica todas as coisas e os seus juízos são firmes e brilhantes.
V.19: novamente ele dizendo de sua onisciência conhecedor de todas as coisas, ou seja, das obras, do amor, do serviço e a fé e paciência e que as última obras foram mais do que as primeiras. Jesus ele aqui estava elogiando o seu trabalho e suas ações etc... Mas isso tudo não era suficiente não adiantaria ter um grande esforço para com a obra de Jesus e se esquecer das ovelhas que estão dentro da igreja e tolerar os ensinos absurdos.
V.20: Jesus não estava aceitando a forma do Pastor “tolerar” = permitir que a pseuda profetiza, ensinasse a sua teologia diabólica. Pois esta “profetiza” Hb = “nabi”; Gr = “prophetes” = porta voz oficial da divindade, sua missão é preservar o conhecimento divino e manifestar a vontade do Único e verdadeiro Deus. O profeta jamais poderá modificar artigos de fé, alterar doutrinas ou trazer novas revelações “I cor 14:26” e era isso tudo q a profetiza “Jezabel” => Hb = “casta” = raça ( qualidade filha de Etbaal = Hb. Com Baal (I reis 16:31) reis dos “sidônios”oprimiram Israel “Juizes 10:12”, Em volta de sua mesa reunia a ela 450 profetas de Baal e 400 sacerdotes de matarote I reis 18:19) fazia dentro da igreja reunindo seus servos para contaminar a igreja, “enganando” – gr = “ápatao” = iludir seduzir ao erro os servos para se “prostituírem” gr = “pornéia” – corromper, desmoralizar e comerem dos “Sacrifícios” – gr “tisia” - Lat = “sacrificium” oferenda de frutos e produtos da terra, da “idolatria” = adoração. Então vejamos bem, no primeiro versículo Jesus deixa bem claro que ele é o filho de Deus, e não existe outra pessoa em seu lugar, o que estava ocorrendo é que “Jezabel” se dizia ser Deus, e o povo acreditava devido a sua “inteligência”, mas o povo não sabia o que estava por trás disso tudo, pelo fato do povo dar ouvido aos seus ensinamentos, estavam todos cauterizados e contaminados, e o pastor ficou até mesmo preocupado como resolver o problema. Ma não tomava nenhuma decisão e nisso ia se agravando mais e mais; se nós formos analisar a vida de “Jezabel” do antigo testamento nós veremos a sua conduta 2 reis 9:22, e vida. Ela era a mais perversa rainha de Israel e planejava a morte dos profetas “I reis 19:2” e o que estava acontecendo e que essa mulher que tinha os mesmo traços de caráter procurava uma forma de destruir o pastor e a igreja usando as pobres ovelhas inocentes.
V.21: Nós temos o relato do Amor de Cristo, pela sua ovelha que se transformou num lobo. Jesus deu tempo, ou seja, não somente tempo mas palavras e correções para que ela viesse a se “arrepender” = gr = “metanoia”, “mudança da mente, radical e profunda”. E se tornar novamente uma ovelha. Mas ela não deu ouvido a voz do Senhor e não se arrependeu de suas prostituições, ou seja, a sua idolatria e loucura.
V.22: Pelo fato da falsa profetiza não se arrepender de seus pecados que é uma coisa inevitável, ser bem sucedido sem se arrepender, ele decretou sua sentença, e a conseqüência seria ela ficar inutilizada de suas funções físicas e até mesmo espirituais. E a conseqüência dos que “adulteravam” = Gr: “ moikheuo”, adultero = com ela seria um grande sofrimento – ou “ tribulação” Hb = sara; Gr Thilipsis; Lat tribulationes = aflição, sofrimento, provação moral e adversidade se não se arrependessem de suas obras.
V.23: Veja bem se Jesus já sentenciara a falsa profetiza e prometeu sentenciar os que não tivessem arrependido, ele diz no versículo “23” que feriria de morte a “seus filho”, veja bem, a quem se refere esses filhos, seria os homens que seguiam a sua doutrina considerada como filhos, ou seja, os filhos dos que adulteraram com ela.
Pois aqui nós temos duas interpretações, vejamos, sobre a palavra “tribulação” que Jesus falou sobre aqueles que tinham se contaminado com ela, existe algum sofrimento maior em ver os seus próprios filhos morrendo, pois aquela mulher não fazia caso, pois se fizesse caso teria se arrependido de suas ações. E essa tribulação que viria se não se arrependessem seria propagado a desgraça, em todas as igrejas daquela época. Então dizemos que os “filhos” daqueles que adulteravam com ela, pois esse seria o maior sofrimento para um pai.
No mesmo versículo Jesus fala sobre a artimanha da profetiza, que se passava como uma reveladora enganando a todos e atraindo – os as suas idolatrias, dizendo que conhecia o desejo de cada coração, e Jesus afirmou que ele é o “Eu sou “ aquele que “sonda” ou “prova” gr = kimádzo”, prova, examina, prova os “rins” = A sede das emoções, e os “corações” gr= “kardia”, Hb = “leb” e Lat “cordis” = mente, personalidade, caráter, vida intima. Também temos a palavra no grego = “ kardiognóstes”, conhecedor do coração da vida intima ( caráter). Continuando o versiculo 23 Jesus relata que daria a cada um uma punição segundo as suas ações mediante a todos os problemas o qual encontrava na igreja .
V.24: No versículo “24” nos encontramos algumas pessoas que não se contaminaram com aqueles ensinamentos e nem fizeram caso e nem procuram se introduzir naquele meio, ou seja, não “conheceram”, mas sabiam que aquilo era a “profundeza”= grandeza, intensidade extraordinária de Satanás, ou seja, era em tudo isso que o adversário se vangloriava, em ver as pessoas se corrompendo e perdendo a sua fé e Santidade diante de Deus. Jesus não deu mais nenhuma responsabilidade para os seus servos enquanto eles não resolvessem esses problemas, pois o Senhor é sábio.
V.25: No que diz aqui, que o que eles tinham deviam “reter” , ou seja, guardar em seu poder, o que será que eles tinham e teriam que guardar? Era a sua própria fé, e essa fé teriam que guardar até que Jesus mandasse a sua providencia; e outra coisa. Essa frase: “ até que eu venha” não se refere ao arrebatamento, mas sim em uma providencia divina, pois a carta as igrejas , não se referem ao nosso tempo, mas no período em que João estava vivendo, e a perseguição contra os cristãos era dura.
V.26: O maior problema não é o problema, mas sim em resolve – lo , a expressão ao que “vencer”, seria o caso de a pessoa rejeitar todas aquelas coisas e se preservar fiel na presença do Senhor, e como fazer isso? Guardando a palavra do Senhor até o fim, e as suas obras, q eram as mais importantes na vida de um homem, e a recompensa seria que no “milênio” de Cristo ele lhes daria “poder” gr = dínamis força física, força idiomática. Temos que tomar cuidado com a palavra “poder” pois ela se refere tanto a um “substantivo” como um “verbo”, no caso do “substantivo” nós teríamos, “vigor”, potencia, autoridade, que é esse o caso da palavra ao qual nós temos aqui e a outra forma seria o “verbo” no sentido de ter força para fazer algo. Sabemos que no “milênio”, estaremos nós salvos com um corpo glorificado e Jesus nos dará poder ou seja autoridade, e não força para fazer algo, força no sentido de capacidade.
V.27: O interessante é que “regeremos” : ( ter o supremo poder sobre; governar, reinar) com “ vara” aqui não se trata no sentido literal, mas figurativo, a palavra “vara” é conhecida como cajado e significa “comando” Juizes 5:14 , I cor 4:21 ou seja, nós teremos o comando em nossas mãos para fazer isso, que privilégio! E o comando será com “dureza” devido a expressão do “ferro” que é um metal duro, pois as nações do milênio terão muitos povos a serem provados para estarem com Cristo nos céus, e para isso é necessário ter um coração quebrantado, como o vaso de oleiro, que quebra, quando não está da forma que ele quer. Quando Jesus disse: como também eu recebi de meu pai, ele se referia a sua “autoridade e poder” também pois ele será o grande rei no milênio e regerá as nações com seu “cetro” que era um bastão de comando que antigamente designava autoridade Real “Éster 4:11” apoc. 12:5 , 19:15” em sentido figurativo refere – se a sua autoridade Real.
V.28: Que mistério será esse? Dar a estrela da manhã!
A estrela da manhã da qual se refere o versículo, é o Sol, e agora, como será esse mistério de dar o sol! Isso não é um sentido literal, mas sim figurativo o “sol é a estrela que governa o dia” em “Gên 1:16” fala sobre ele. Mas em “malaquias” 4:2 falanos sobre o “Sol” é a estrela da “justiça” – Gr. Dikaosíne, retidão, integridade, Hb = “ tsadik”; Lat = justitia, atributo moral e básico de Deus, manifestado pela fidelidade com que o Supremo ser trata seus propósitos e decretos. Então analisamos que o v.28 fala sobre a justiça que será dada aos vencedores para governarem no milênio, ou seja, julgarão e governarão com a justiça divina. Nós temos também sobre a “resplandecente estrela da manhã”, isso significa que Jesus é o juiz e que julga a todos de uma forma extraordinária que excede a todos os juizes desse mundo e suas justiças. Então esse versículo 28, falanos sobre as formas que eles regerão as nações com a justiça divina, ao qual lhes fora dado, e não julgarão conforme as suas maneiras quando viviam em suas vidas corruptíveis, pois agora já tem um corpo glorificado e uma vida plena e cheia de glória.
V.29: Encerrando todos as cartas aparece esse versículo aqui dizendo: Quem quer vencer ouça isso que o E.S está dizendo, ou seja, entenda a verdade e se liberte do pecado para ter vitória.
CARTA À IGREJA DE SARDE
Sarde ou Sardes: os que escapam, remanescente. Era a principal cidade da lídia, cidade situada no vale de rochedos íngremes, quase intransponíveis, entre o cruzamento das estradas imperiais que ligavam Éfeso, Pérgamo e Esmirna, com o interior da Ásia menor. Os sacerdotes, podia – se avistar, a uma distância de cerca de 10 Km, a necrópole, um famoso cemitério em toda a região. Sardes não era uma cidade famosa apenas por suas prósperas industria de tingimentos de tecidos e de lã, mas também por sua artes e artesanatos. Talvez pelo fato de pactalo, um riacho que a cortava de uma ponta a outra, ser uma fonte natural de ouro, Sardes tornou – se a primeira cidade a ganhar sua próprias moedas em ouro e em prata. Sua prosperidade inicial tornou – se um epíteto = (apelido) para sua opulência = ( magnificência) .
Embora Sardes fosse uma cidade bem protegida contra invasões, pelas suas cercas foi conquistada em 546 a.C, por exércitos que escalaram os rochedos. A mesma tática levou a uma segunda queda em 214 a.C. A cidade não havia aprendido com sua experiência passada, a ser vigilante.
É a igreja morta, representa a igreja no período 1517 á 1750 d.C em 1750 teve inicio a intensa fase contemporânea de evangelizações e missões.
V.1: Jesus com sua introdução, relata sobre a sua soberania sobre todos as coisas anunciando sobre aquele que tem “autoridade” sobre os anjos no céu e sobre os pastores nesta terra.
Agora podemos ver sobre um dos seus atributos que é “onisciência”, no fato de ele dizer que conhece as nossas obras.
O mais interessante é sobre essa frase:
“ nome de que vives, e estas morto”, ou seja, o pastor ou a igreja só tinha aparência exterior mas o seu interior estava corrompido, ou seja, deixou as coisas espirituais e se preocupou com as coisas terrenas e esse foi o grande perigo. Os anjos falam de luz e as estrelas também, só tinha um problema ele já não tinha mais essa luz, era necessário reacender novamente para ser feliz.
V.2: Jesus tendo o seu imenso “amor” para com todos, ele agora pede para que seu servo seja “”vigilante” ou seja cauteloso, com o que! Com a sua própria vida, e também para com o rebanho. A expressão, “confirma” ou certifica significa – verifique, averigúe, torna ciente o restante das ovelhas que estavam para corromperem.
O maior problema é que Jesus “não” achou as suas obras ou ações “perfeitas” gr. = “artios” adequada, completa, ou seja, não achou adaptado e pronto para toda a responsabilidade que surgiu em seu ministério, o qual Deus lhe conferia; devido a sua preocupação com as coisas do mundo do que as de Deus.
V.3: Tanto é que nem mais se lembravam do que tinha recebido, o que ele tinha recebido? Em primeiro lugar sua salvação, a fé o amor e a sua grande responsabilidade que era a “palavra de Deus” e o “rebanho”, tanto é que ele tinha ouvido sobre tudo isso, mas não guardou nada. Então Jesus pede para que ele se arrependa e cumpra todas essas coisas, pois se ele não guardar, ou seja, vigiar, que é estar atento, protegendo ou defendendo por si ou por alguém, Jesus viria sobre ele como um “ladrão” e ele não saberia que hora seria isso, e perderia a sua benção e talvez até a vida.
V,4: Nem todas as pessoas são infiéis, ainda restou algumas pessoas que não tinham se “contaminado”. Corrompidos, quem é o mesmo que “perverter”, ou seja, passar moralmente do bem para o mal, o que ocorria é que se o pastor ou a igreja estava corrompida existia as ovelhas fiéis , para lhe ajudar. E essas ovelhas seriam privilegiadas em passar deste mundo para um mundo melhor, pois a palavra “andar” sig. = passar de um lugar para o outro, essa era a promessa que Jesus fez para os fiéis, e ainda mais a expressão de “branco” sig: na simbologia bíblica, fala sobre pureza, alegria, poder, o que isso significa? Significa que isso ocorreria com as transformações em um corpo de glória que é a maior pureza e o poder e a operação do E.S sobre isso e iriam gozar a alegria eterna com Cristo, pois eram digna, ou seja, merecedoras disso.
V.5: O relato do V.5 fala sobre aqueles que teriam de vencer todos aqueles problemas que dificultou as suas vidas espirituais, assim sendo, eles teriam novamente o perdão de seus pecados que é “ vestir de vestes brancas” a promessa da vida eterna que é ter o seu nome no livro da vida e ser apresentado diante de Deus e dos anjos como filho amado e Santo.
V.6: Quem quer ser vencedor e ir para o céu, ouça isso que o E.S está dizendo, pois é ele quem opera e convence o homem do pecado.
CARTA À IGREJA DE FILADÉLFIA
Filadélfia: Amor fraternal, uma cidade da lídia, estava a 45 Km de Sardís – chama – se “alesehir” um porto importante da Turquia. Antes o lugar onde fora fundada a cidade de Filadélfia não passava de uma área de plantação de videiras e produção de vinho, um centro de culto a Dionísio, o deus do vinho e da fertilidade. Festivais religiosos e jogos faziam parte integral da cultura dessa região, que se localizava em uma colina ampla e baixa, fácil de se defender, mas extremamente sujeito a muitas calamidades naturais. Uma dessas calamidades, foi o grande terremoto de 17 d.C que a destruiu completamente. Ela é a igreja avivada e missionária. Representa a igreja Cristã na sua fase avivada a partir de 1750.
V.7: Jesus em sua introdução relata sobre três de suas características. A primeira dizendo que é “Santo”; Hb = kadosh ; Gr = hagios = que se diz separado. Separado do que? Do povo, do mundo dos animais. Não, ele está separado do pecado, ou seja, Jesus não tem parte com o “pecado” – e sim com o pecador. A sua segunda características é a “verdade” ou “verdadeiro” – lat. = vero, e veritatem e do Gr. Haletés e haléteia, ou seja, ele que é sincero e que matem a verdade e fala a verdade, em Jesus não existe o oposto que é a mentira e engano e o terceiro e último é a “chave de Davi”, o porque ele se referiu dessa forma?
Em primeiro lugar nós temos que saber o que ele queria dizer, mas para nós entendermos isso vamos a história da chave. Em alguns reinos ou palácio, existiam algumas pessoas que ficavam encarregadas das chaves do palácio, e ele tinha acesso a todos as portas, só ele podia abrir e fechar e ninguém mais, nós temos um caso semelhante na passagem de Isaias 22:22 quem nos fala sobre esta referência. O fato de Jesus dizer que tinha a chave de Davi ele estava dizendo que tinha poder e autoridade de Rei, pois Davi era um rei. Ele fazia o que queria, pois todo o poder lhe foi dado no céu e na terra, ou seja, está em suas mãos, glória a Deus por isso!
V.8: Encontramos neste versículo como nos outros a grandeza de Jesus sendo revelada sobre a sua onisciência. Jesus declara para o anjo da igreja q ele tinha colocado diante dele uma “porta”; gr. Pilon, aberta, que porta seria essa? A porta do céu, da igreja, da impresa, que porta seria? Seria a formidável “palavra” de Deus, tanto é que o apostolo Paulo fala isso para o povo de Corinto
( I cor 16:9) e essa porta ninguém pode fechar ou destruir, sabemos que existe muitas seitas e muitos pagãos, como na época da igreja Filadélfia, que os imperadores queriam destruir o cristianismo com os seus cultos e ensinamentos diabólicos e Jesus declarou que ninguém podia destruir o evangelho pois ele é eterno e vivo, pois Jesus é a própria “palavra”, a “porta”, a “verdade” e a “vida” e ninguém pode a destruir pois ele é Eterno.
O que queria dizer Jesus com essa expressão: tendo pouca força? Essa expressão se referia ao pastor e a perseguição ao qual ele estava passando devido a sua fidelidade para com o evangelho de Jesus, e tanto é que, conforme a opressão aumentou, ele já estava fraco, moralmente e até fisicamente, ou seja, a sua preocupação em não abrir a mão do evangelho e ele estava lutando com todos o seus recursos ou seja usando a sua fé, mas nem por isso deixou de “guardar a pureza da palavra e nem deixar Jesus e muito menos blasfemar contra ele”.
V.9: Ao Jesus ter visto a conduta de seu servo e sua obediência. Jesus, ele declara que faria aos da “sinagoga” = sinagogé = assembléia de homens governado por Satanás e aos que se diziam “Judeus” = Hb: yeudi, gr. Ioudaios, originária da nação judaica, ou seguidor do judaísmo, ou seja andavam na lei, mas aqueles homens não eram judeus no sentido de raça mas uns pastores que conheciam a lei, q queriam transformar o cristianismo usando os conceitos da lei, e mentindo a todo o momento para que assim eles viessem obter a vitória, e o pastor viesse a se prostrar e se rebaixar diante deles e dos imperadores, mas foi ao contrario, pois Jesus tomou a providencia de realizar isso tudo. E eles viriam e adorariam, a palavra aqui adorar não é o sentido de prestar culto mas sim no sentido de humilhação, reverência, pois a palavra “adorar” aqui vem do grego a palavra (proskineo) = prostração, e daí Jesus diz que eles se prostrariam aos seus pés e reconheceriam, ou seja, admitiriam que aquele ministério é de Jesus ao qual ele declarava que era verdadeiro. (Isaias 45:14)
V.10: Existe uma grande curiosidade nesse versículo em primeiro lugar vamos analisar a palavra “como” essa palavra é conhecia somo “conjunção” subordinativa e as suas”, ou seja ela é a causa, e para isso existe o efeito. A expressão que Jesus usou, queria dizer assim: visto que guardaste minha palavra de paciência, ou perseverança, vamos entender melhor, Jesus disse assim: persevere, ou tenha “paciência” , gr: “makrotumia” que é virtude que faz suportar os males com renuncia e qualidade daquele que espera tranqüilamente então o efeito devido a obediência seria de ser guardado da “hora” gr = khónias = tempo e da duração da “tentação” que viria sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra, ou seja, o povo pagão ( 2 Pedro 2:9).
V.11: A expressão: Eis que venho sem demora, não se refere ao arrebatamento da igreja, mas sim em sua providencia para o pastor da igreja , mas enquanto Jesus não vinha com a providencia, ele teria que “guardar” gr: psilaké = vigiar, ter cuidado, protegendo e defendendo o que ele tinha, e se não tomasse cuidado em guardar isso perderia a sua “coroa” gr = stéphanos, sib. Poder dignidade, ou seja, o pastor teria que permanecer fiel, em sua fé genuína, pois só com ela poderia passar por todas as dificuldades e mais uma coisa, muitas pessoas estavam interessados em destruí-lo, tanto é que a palavra “ninguém” é chamada de “artigo indefinido” , ou seja, não era somente os Judeus que queriam destruí-lo , “talvez” até mesmo um de seus compatriotas e até o seu melhor amigo.
V.12: Aqui está a promessa aos vencedores de serem “colunas” ou seja de serem as pessoas responsáveis de sustentar a responsabilidade d apalavra e a obra no reino do Senhor, e permanecerem fixos em seus cargos exercendo a obra e testificando sobre o poder criador de Deus a paz eterna e maior e único Salvador.
V.13: Como em todas as cartas aqui esta o E.Santo convocando para se libertar dos perigos e pecados e terem a vida , ou seja, ele estava preocupado com aqueles que não tinham se contaminado e os exortava que entendessem e ajudassem aos outros para que viessem a ter uma mudança de mente.
CARTA À IGREJA DE LAODICÉIA
Laodicéia: que pertence a laodice. Uma cidade sobre o rio lico, famosa pelos amplos muros e , como Roma, edificada sobre sete montes. Chamava – se, antes, diósopolis, cidade de Zeus. Foi ampliada e melhorada por Antíoco II, que lhe pôs o nome de leodicéia, em honra de sua mulher, Laodice. A cidade foi destruída por um terremoto em 62 a.C e reconstruida por seu próprio povo.
Era a principal cidade da província da frigia e por estar situada numa rota comercial muito importante para o mundo de então possuía vários e grandiosos bancos. Era também conhecida por sua industria têxtil que confeccionava belos tecidos para roupas cultivada em seu vale. Possuía também sua escola de medicina, onde era produzido um ungüento para os olhos.
Laodicéia = Tinha necessidade de água, um recurso vital para a vida. A água que recebia vinha canalizada de fontes térmicas muitas distantes, ao Sul, e chegavam morna, depois de passar pelo canos lentos de pedra. Ela era a igreja morna representava a igreja dos dias finais a opinião do povo substituía a palavra de Deus.
V.14: Jesus começa sua introdução dizendo em primeiro lugar: Isto diz o “Amém”, a palavra amém vem do “Hb: amém” que significa “assim seja” e do “grego amén” que significa o fiel, verdadeiro. E realmente ele é todas estas coisas, a segunda palavra é a “testemunha fiel” => gr = “pistós” sig firme, ou seja, ele é aquele que testificou e testemunhou todas as coisas junto ao pai e ao mundo e foi fiel em sua missão até o fim. E também “verdadeira ou verdadeiro” gr: aletés = sincero, em todas os seus caminhos. Essa expressão: “o principio” gr: arkhé = origem, magistrado, primazia, de toda “criação” Gr Ktisis = criatura, ordem de coisas criadas ou seja, ele é a ordenação.
V.15: Não podia faltar o relato sobre sua onisciência, pois esse é um dos tributos que só a trindade possuía, e aqui ele diz que conhecia a obra do anjo ou seja do pastor, mas essa obra não estava lhe agradando, pois Jesus queria uma posição correta de sua parte, pois já não estava fazendo a obra como antigamente e Jesus para relatar sobre essa conduta usou três termos, o primeiro é “frio” = gr: psikhrós ou seja um destituído de calorosa fé cristã e desejo de Santidade, a segunda, era “quente” ou seja é a temperatura elevada é o ponto máximo da fé e santidade, mas o problema é que ele não continuou e nem voltou, mas parou, estava no “morno” gr: khiarós ou seja, pouco quente no (sentido figurativo) falta de “energia”, Jesus queria que ele voltasse a uma das primeiras , mas , permaneceu “morno”.
V.16: Aqui Jesus relata a sentença sobre o seu estado, e a sentença era a “exclusão” pois a palavra “vomitar” sig expelir pela boca a substancia que já estava no estomago, e algo mais interessante é que a igreja é o corpo de Jesus na terra no sentido espiritual.
V.17: Jesus não estava aceitando a sua arrogância devido a sua conduta em dizer que era “rico” gr: “plontéo, tornei-me rico”, ou seja estava enriquecido não tinha falta de nada, esse foi o grande perigo se deixou levar pelas coisas materiais e ficou desprovido das virtudes espirituais e foi o que Jesus lhe revelou que em primeiro lugar ele estava precisando da felicidade, pois ele era um “ desgraçado ou infeliz” = gr: talaiponos e também “miserável” gr alerimós = digno de lastima, dó, pena. Em terceiro “pobre” gr: ptokhó = mendigo, como pode uma pessoa ser rica e ao mesmo tempo pobre, não é!
Não adiantava ganhar o mundo inteiro e perder a sua salvação, pois esse era o seu risco. E um outro fato era sua “cegueira ou cego” = tifláo = ou seja não enxergava mais as riquezas da Graça de Cristo e a ultima coisa. Ele estava “nu” gr. “gimnós” sem cobertura , divina, sem a veste da salvação , sem o E.S. E isso é um grande perigo”
V.18: O que Jesus queria é que ele não tomasse mais conselho dos ímpios, pois essa foi a sua queda “ler salmo 1” de deixar o conselho de Jesus e seguir o conselho dos ímpios, e agora Jesus o aconselha a adquirir novamente as riquezas espirituais, e a 1ª coisa é o “ouro gr khisós, que era um dos metais mais preciosos e isso simbolizava a glória de Deus, vinda do E.S que é simbolizado pelo “fogo” e isso Jesus relatou para que ele viesse a se enriquecer espiritualmente e a 2ª coisa era receber a promessa do “perdão” simbolizado pelas “vestes brancas” ou seja a pureza, para q ninguém viesse ver a grande vergonha de sua vida sem ter Jesus a sua benção, e assim sendo todos aqueles que tinha ensinado seriam os primeiro a critica-lo e julga lo. Então Jesus o exortou dessa forma, mas não parou por aí! Precisava de “ver” novamente e para isso precisava do “colírio” Santo que é a unção de Deus que nos da a vista e o dicernimento da sua obra.
V.20: A questão de Jesus dizer que iria vomita – lo era devido a sua conduta, e influência por isso o povo de sua igreja a qual quase todos estavam contaminados e tanto é que nem a voz de Jesus ouviam mais e nem o seu toque ou seja não viam mais o trabalhar do Senhor. E o que Jesus queria, é que cada um deles reconhecessem os seus erros e se arrependessem para que tivessem novamente a verdadeira comunhão com Cristo, mas isso dependia de cada um deles.
V.21: E a promessa ao vencedor era estar participando do reino milenial reinando junto com Cristo, e Cristo relatou que ele venceu todo o pecado que vinha sobre ele para desfazer a sua missão aqui na terra, e com isso ele quis dizer que era possível todos eles vencerem.
V.22: Encerrando todos as Cartas aqui, vem a pessoa do E.S trabalhando e falando, mas o importante é ouvir e praticar o que ele queria era desperta aqueles quem não tinham – se contaminado, a ajudar aqueles que se contaminaram. Amém!
AUTOR
Ministro do Evangelho, o Evangelista Fábio S.Silva, Professor de Estudos Bíblicos, é o autor do Estudo sobre evangelismo pessoal, e Enriquecendo seu ministério com Temas bíblicos e As sete Igrejas da Ásia do Apocalipse.
Palavras do Autor
Quero vos confessar, que para mim, foi uma grande satisfação participar convosco desse assunto tão importante, e oro por vós, para que Deus venha estar despertando a cada um de vós. E que o Espírito Santo venha estar guardando as nossas vidas em Cristo Jesus.
Há alguns pontos que não foram colocados, devido o espaço da apostila, mas sobre qualquer dúvida sobre alguma coisa é só me perguntar, pois a Graça e revelação que Deus me deu, essa não se retirará de mim. Que Deus vos abençoe!
Obs: É proibida a reprodução desse material por qualquer meio, sem a permissão escrita do Autor.

Read more »

RESUMO DOS LIVROS BIBLICOS






GÊNESIS


AUTOR: Moisés, comumente aceito.
É um registro da origem do nosso Universo, do gênero humano, do pecado, da redenção, da vida em família, da corrupção da sociedade, das nações, dos diferentes idiomas, da raça hebraica, etc.
Os primeiros capítulos do livro têm estado continuamente sob fogo da crítica moderna, mas os fatos que apresentam, quando corretamente interpretados e entendidos, jamais têm sido negados.
Não é propósito do autor de Gênesis dar um relato detalhado da criação. Ele dedica somente um capítulo a esse tema (só um esboço contendo alguns fatos fundamentais), enquanto dedica trinta e oito capítulos à história do povo escolhido.
TEMA PRINCIPAL: O pecado do homem e os passos iniciais destinados à sua redenção, mediante uma aliança divina feita com uma raça escolhida, cuja história primitiva ali se descreve.
PALAVRA CHAVE: Começo
PRIMEIRA PROMESSA MESSIÂNICA: 3.15
SINOPSE
I. A história da criação
(a) Do nosso Universo, 1:1-25
(b) Do homem, 1:26-31; 2:18-24
II. A história do homem primitivo
(a) A tentação e a queda, a personalidade e o caráter do tentador, o castigo do pecado, e a promessa do Redentor vindouro, cap. 3.
(b) A história de Caim e Abel, cap. 4
(c) A genealogia e morte dos patriarcas, cap. 5
(d) Os sucessos relacionados com o dilúvio, caps. 6-8
(e) A aliança do arco-íris e o pecado de Noé, cap. 9
(f) Os descendentes de Noé , cap. 10
(g) A confusão da língua em Babel, cap. 11
III. A história do povo escolhido
(1) A vida de Abraão
. (a) Seu chamado divino, cap. 12
. (b) A história de Abraão e Ló, caps. 13-14
. (c) As revelações divinas e as promessas a Abraão, particularmente a promessa de um filho, da posse da Terra Santa, e de uma grande posteridade, caps. 15-17.
. (d) Sua intercessão em favor das cidades da planície, e a destruição delas, caps. 18-19
. (e) Sua vida em Gerar, e o cumprimento da promessa de um filho no nascimento de Isaque, caps. 20-21
. (f) A prova da sua obediência por ocasião da ordem divina de sacrificar a Isaque, cap. 22
(2) A vida de Isaque
. (a) Seu nascimento, 21.3
. (b) Seu casamento, cap. 24
. (c) O nascimento de seus filhos Jacó e Esaú, 25:20-26
. (d) Seus últimos anos, caps. 26-27
(3) A vida de Jacó
. (a) Sua astúcia para adquirir o direito de primogenitura 27:1-29
. (b) Sua visão da escada celestial, 28:10-22
. (c) Os incidentes relacionados com o seu matrimônio e sua vida em Padã-Arã, caps. 29-31
(4) A vida de Esaú
(5) A vida de José, os últimos dias de Jacó, e a descida ao Egito da família escolhida, caps. 37-50
NOME PREEMINENTES RELACIONADOS:
Adão e Eva, Caim e Abel.
Abraão e Ló, Isaque e Ismael.
Esaú e Jacó, José e seus filhos.
CINCO GRANDES PERSONAGENS ESPIRITUAIS:
(1) Enoque, o homem que “caminhou com Deus”
(2) Noé, o construtor da arca
(3) Abraão, o pai dos fiéis
(4) Jacó, o homem cuja vida foi transformada pela oração
(5) José, o filho de Jacó, que de escravo se tornou em governador do Egito.
A LIÇÃO DAS IDADES
A Bíblia começa com a humanidade arruinada:
- O paraíso perdido, cap. 3.
- A instituição do plano de salvação, cap. 3.
- A Bíblia termina com a promessa cumprida: O paraíso recuperado.


ÊXODO


AUTOR E PERSONAGEM CENTRAL: Moisés, comumente aceito.
TEMA PRINCIPAL: A história de Israel desde a morte de José até a construção do tabernáculo.
PENSAMENTO CHAVE: Libertação.
SINOPSE:
Quatro períodos da história de Israel.
I. O período do cativeiro.
(1) A opressão do Egito, 1:7-22.
(2) Eventos dos primeiros anos da vida de Moisés.
. (a) Seu nascimento e adoção, 2:1-10.
. (b) Sua intenção de ajudar os irmãos, 2:11-14.
. (c) Sua fuga para Midiã, 2:15.
. (d) Seu casamento, 2:21. (Passam quarenta anos), At 7:30.
II. O período da Libertação.
(a) A chamada de Moisés na sarça ardente, 3:1-10.
(b) Sua comissão e capacitação divina, 3:12-22;4:1-9.
(c) Suas desculpas, 3:11;4:10-13.
(d) Arão se associa com Moisés e ambos pedem a Faraó a libertação de Israel, 4:27-31;5:1-3.
(e) A escravidão ficou mais severa, 5:5-23.
(f) Instruções divinas a Moisés e a Arão, caps. 6-7.
(g) A contenda com Faraó e a inflição das dez pragas, caps. 7-11.
(h) A páscoa, cap. 12.
III. O Período da disciplina.
(a) O êxodo, 12:31-51.
(b) As experiências no caminho até o Monte Sinai, caps. 13-18.
IV. O período da Legislação e da organização.
(a) A chegada ao Sinai, 19:1-2.
(b) A aparição do Senhor no Monte, caps. 19.
(c) A promulgação dos dez mandamentos, cap. 20.
(d) Proclamação de outras leis, caps. 21-24.
(e) Orientação acerca da edificação do tabernáculo, caps. 25-27.
(f) A designação do sumo sacerdote, cap. 28.
(g) A adoração do bezerro de ouro, cap. 32.
(h) A preparação e a construção do tabernáculo, caps. 35-40.
A PEREGRINAÇÄO DE ISRAEL COMO UM TIPO DA VIDA CRISTÃ.
A escravidão no Egito. Um tipo da escravidão do pecado.
Moisés como libertador. Um tipo de Cristo.
O êxodo. Um tipo de abandono da vida de pecado.
O cordeiro da páscoa. Um tipo de Cristo, o cordeiro de Deus.
A perseguição de Israel por parte de Faraó, 14:8-9. Um tipo das forças do mal que perseguem aos crentes.
A divisão do mar Vermelho, 14:21. Parte dos impedimentos é removida.
A coluna de nuvem e fogo, 14:19-20. Um tipo da presença divina com os crentes.
O cântico de Moisés, 15:1-19. Um tipo dos cânticos de vitória espiritual.
A multidão mista, 12:38. Um tipo da gente mundana na igreja.
Mara e Elim, 15:23-27. Um tipo das experiências amargas e doces da vida espiritual.
As panelas de carne, 16:3. Um tipo dos prazeres sensuais da vida passada.
O maná, 16:4. Um tipo de Cristo, o Pão da Vida.
A água da rocha, 17:6. Um tipo de Cristo, a Água da Vida, 1Co 10:4.
Sustentar erguidas as mãos de Moisés, 17:12. Um tipo da necessidade da cooperação entre líderes.
Na estrutura do tabernáculo – seus utensílios, suas ordenanças, as vestes sacerdotais, a arca da aliança, etc. – estão muitos tipos de Cristo e da igreja.


DEUTERONÔMIO


NOME: Derivado das palavras gregas, deuteros, que significa “segunda”, e nomos, “lei”.
AUTOR: Moisés, comumente aceito.
OCASIÃO HISTÓRICA: A geração passada de Israel havia perecido no deserto. Era importante, então, que a lei fosse repetida e exposta à nova geração antes que esta entrasse na Terra Prometida.
CONTEÚDO: Uma série de discursos e exortações dadas por Moisés nas planícies de Moabe, antes da travessia do Jordão, 1:1.
TEMA PRINCIPAL: Repetição das leis proclamadas no Sinai, com um chamado à obediência, mesclado com a lembrança das experiências da geração passada.
PENSAMENTO CHAVE: O requisito divino da obediência, 10:12-13.
SINOPSE:
(1) Lembrança do relacionamento de Deus com Israel no passado, caps. 1-4.
(2) Repetição do Decálogo e referências à eleição de Israel como povo separado, obediente aos mandamentos divinos, caps. 5-11.
(3) Um código de leis que devem ser guardadas em Canaã, caps. 12-26.
(4) Bênçãos pronunciadas sobre a obediência e maldições sobre a desobediência. A morte e a vida expostas perante o povo, caps. 27-30.
(5) Palavras finais de Moisés, seu cântico, bênção ,etc., caps. 31-33.
(6) Lembrança adicional da última visão e da morte de Moisés, cap. 34.
PALAVRA CHAVE: Lembra-te. Está repetida com freqüência através de todo o livro.
(a) Da promulgação da lei, 4:9-10.
(b) da aliança, 4:23.
(c) do cativeiro passado, 5:15.
(d) da grande libertação, 7:18.
(e) da liderança e provisão divinas, 8:2-6.
(f) dos pecados do passado, 9:7.
(g) dos juízos divinos, 24:9.
(h) dos dias passados, 32:7.
PASSAGENS IMPORTANTES:
(a) O grande mandamento e a importância de não se esquecer da Palavra de Deus, 6:4-12.
(b) As riquezas da provisão divina, os perigos de esquecê-la, e a idolatria, cap. 8.
(c) As bênçãos da obediência e a maldição do pecado, cap. 28.


LEVÍTICO


NOME: Derivado do nome da tribo de Levi.
AUTOR: Moisés, comumente aceito.
PALAVRAS CHAVE: Acesso e santidade.
CONTEÚDO: Um compêndio das leis divinas.
PERSONAGEM CENTRAL: O sumo sacerdote.
TEMA CENTRAL: Como pode um pecador aproximar-se de um Deus Santo? A palavra santo ocorre mais de oitenta vezes no livro.
LIVRO COMPANHEIRO: Hebreus.
ANÁLISE:
I. A Vida de Acesso a Deus.
(1) Por meios de sacrifícios e ofertas.
. (a) Holocaustos, que significavam expiação e consagração, 1:2-9
. (b) Oblações, que significavam ação de graças, 2:1-2.
. (c) Ofertas pelo Pecado, que significavam reconciliação, cap. 4.
. (d) Ofertas pela transgressão, que significavam limpeza de culpa, 6:2-7.
. (e) Ofertas de Paz, 6:11-15.
(2) Através da mediação sacerdotal. O sacerdócio humano: seu chamado,8:1-15; sua limpeza 8:6; seus ornamentos 8:7-13; sua expiação, 7:14-34; exemplos de sua vida pecaminosa, cap. 10.
II. Leis especiais que governam a Israel.
(1) Quanto ao alimento, cap. 11.
(2) Quanto à limpeza, higiene, costumes, moral, etc., todas enfatizavam a pureza de vida como condição para obter o favor divino, caps. 12-20.
(3) Pureza dos sacerdotes e das ofertas, caps. 21-22.
III. As cincos festas anuais.
(1) A festa da Páscoa, começava no dia 14 de abril, 23.5. Em comemoração do êxodo.
(2) A festa do Pentecoste (ou das semanas), o sexto dia junho em comemoração da promulgação da lei, 23:15.
(3) A festa das Trombetas, o primeiro dia de outubro, 23:23-25.
(4) O dia da expiação, o décimo dia de outubro. O sacerdote entrava no Lugar Santíssimo e fazia expiação pelos pecados do povo, caps. 16 e 23:26-32.
(5) A festa dos Tabernáculos, começava no décimo quinta dia de outubro. Comemorava a vida no deserto e agradecia a Deus pela colheita, 23:39-43.
IV. Leis e instruções gerais.
(1) O ano sabático. Um ano em cada sete a terra era deixada sem cultivo, 25:2-7.
(2) O ano do Jubilei. Um ano em cada cinqüenta era designado para que os escravos fossem libertados, as dívidas perdoadas e uma restituição geral tivesse lugar, 25:8-16.
(3) Condições para as bênçãos e advertências acerta do castigo, cap. 26.
(4) A lei dos Votos, cap. 27.


NÚMEROS


LIVRO: O livro das Peregrinações de Israel.
NOME: Derivado do nome dos censos de Israel.
AUTOR: Moisés, comumente aceito.
LIÇÃO CENTRAL: A incredulidade impede a entrada à vida abundante, Hb. 3:7-19.
TEMAS E EVENTOS PRINCIPAIS:
(1) A organização e legislação, caps., 1-9
(2) A partida do monte Sinai, 10:11-12
(3) O povo despreza o maná, 11:4-6.
(4) O desânimo de Moisés, 11:10-15.
(5) A designação dos setenta anciãos, 11:16-25.
(6) O envio das codornizes, 11:31-34.
(7) O zelo de Miriã e de Arão, cap. 12.
O FRACASSO EM CADES. Quase entram na terra prometida.
(8) O envio dos espias e seu relatório, cap. 13.
(9) A rebelião do povo e a maldição pronunciada contra eles, cap. 14. Toda a geração é sentenciada, v.29.
(10) Os eventos relacionados com os quarentas anos de peregrinação no deserto, caps. 15-19.
(11) O regresso a Cades, o pecado de Moisés e a morte de Arão, cap.20.
(12) A serpente de bronze, cap. 21.
(13) Balaão, o profeta mercenário, e corrupção de Israel, caps. 22-25.
(14) O censo da nova geração, cap. 26.
(15) Leis acerca de herança, ofertas, festas, votos, etc., caps. 27-30.
(16) O juízo contra os midianitas, cap. 31; a distribuição da terra ao leste do Jordão, cap., 32.
(17) As cidades de refúgio, cap. 35.
TIPOS MESSIÂNICOS:
Moisés fere a rocha, 20:7-11.
A serpente de bronze, 21:6-9.
As cidades de refúgio, cap. 35.
AS SETE QUEIXAS:
(1) Acerca do caminho, 11:1-3.
(2) Acerca dos alimentos, 11:4-6.
(3) Acerca dos gigantes, 13: 33-14:2.
(4) Acerca dos seus líderes, 16:3.
(5) Acerca dos juízos divinos, 16:41.
(6) Acerca do deserto, 20:2-5.
(7) Pela segunda vez acerca do maná, 21:5.


JOSUÉ


AUTOR: Indeterminado, provavelmente Josué.
TEMA PRINCIPAL: A conquista e a divisão da terra de Canaã.
PENSAMENTO CHAVE: Como ter êxito nas lutas da vida, 1:8-9.
ANÁLISE HISTÓRICA:
(1) A invasão da terra, caps. 1-5
(2) A queda de Jericó, cap. 6.
(3) A batalha em Ai, e Israel em Ebal e Gerizim, caps. 7-8.
(4) A Conquista do Sul, cap. 10.
(5) A Conquista do Norte e a lista dos reis mortos, caps. 11-12.
(6) A divisão da terra , a designação das cidades de refúgio, etc., caps. 13-22.
(7) Palavras de despedida e morte de Josué, caps. 23-24.
LICÃO SUGERIDA:
A certeza do cumprimento dos propósitos divinos.
(1) Nos juízos vindouros sobre os cananeus devido aos seus grandes pecados.
(2) Nos descendentes de Abraão pelo fato de possuírem a terra de acordo com a promessa de Deus, Gn. 12:7.
TIPOS:
De acordo com uma concepção comum, a travessia do Jordão representa a morte, e Canaã , o céu. Damos, a seguir, uma melhor analogia.
Canaã – Um tipo da vida cristã mais elevada, que deve ser ganha através da luta espiritual, Rm. 7:23.
Os Cananeus – Um tipo de nossos inimigos espirituais, Ef. 6:12.
A luta de Israel – Um tipo da luta da fé, I Tm 6:12.
O descanso de Israel – Após a conquista (Js 11:23) , um tipo do descanso da alma, Hb 4:9.
Os cananeus parcialmente subjugados – Um tipo dos pecados persistentes ainda não conquistados Hb. 12.1.
PORÇÕES SELETAS:
(a) Deus anima a Josué, 1:1-9.
(b) Palavras de despedida de Josué, 23:1-16; 24:1-27.


JUÍZES


AUTOR: Desconhecido; a tradição atribui o livro a Samuel.
TEMA PRINCIPAL: A história de Israel durante os tempos dos quatorze juizes.
O livro descreve uma série de quedas do povo de Deus na idolatria, seguidas por invasões da Terra Prometida e servidões a seus inimigos.
Tendo como centro a personalidade dos juizes levantados como libertadores de Israel, a narrativa ressalta especialmente o lado obscuro do panorama.
Um estudo das datas parece mostrar que o povo manteve uma lealdade exterior ao Senhor durante um período de tempo maior do que poderia indicar uma leitura casual do livro.
SINOPSE: Três períodos em que se pode dividir o livro.
I. O período imediatamente após a morte de Josué, 1:1:2:10.
II. O período das sete apostasias, das seis servidões e da guerra civil,caps.3-16.
A primeira servidão, à Mesopotâmia-juiz, Otoniel, 3:5-9.
A segunda servidão, a Moabe-juízes, Eúde e Sangar, 3:12-31.
A terceira servidão, a Jabim e Sísera-juízes, Débora e Baraque, 4:1-23.
A quarta servidão, aos midianitas-juiz Gideão, caps. 6-7.
A guerra civil-juízes, Abimeleque, Tola e Jair, 8:33-10:5.
A quinta servidão, aos filisteus e aos amonitas-juízes Jefté, Ibsã, Elom, e Abdom, caps. 10-12.
A sexta servidão, aos filisteus-juiz Sansão, cap. 13-16.
III. O período de confusão e anarquia, caps. 17-21.
MENSAGENS ESPIRITUAIS:
(1) O fracasso humano, a misericórdia e a libertação divinas.
(2) O poder da oração que, nas emergências, se converte num verdadeiro clamor a Deus. Note no livro a repetida declaração de que Israel chamou ao Senhor.
LIVRO COMPANHEIRO: Gálatas. Compare a nova queda de Israel na idolatria com a reincidência da igreja da Galácia no cerimonialismo.
ESTUDOS DE PERSONAGENS:
Débora, a patriota.
Gideão, o valente poderoso.
Jefté, o homem do voto precipitado.
Sansão, o forte fraco.


RUTE


A bela história de Rute é considerada uma gema literária. É um dos dois livros da Bíblia em que uma mulher é a personagem principal – Rute, uma moabita que se casou com um hebreu, e Ester, uma judia que se casou com um rei não-judeu.
AUTOR: Desconhecido, possivelmente Samuel.
PERÍODO: A época dos juízes.
TEMA: Como a vida de uma jovem moabita foi enriquecida.
(1) Por meio da constância e de uma sábia eleição, 1:16.
(2) Por meio de um trabalho humilde, 2:2-3.
(3) Ao aceitar o conselho de uma amiga mais idosa, 3:1-5.
(4) Por meio de uma aliança providencial, 4:10-11.
(5) Por sua exaltação a uma família real, 4:13-17.
PROPÓSITO PRINCIPAL:
Como uma mulher gentia se converteu em um dos antepassados de Cristo.
ANÁLISE HISTÓRICA:
(1) Sua permanência em Moabe, 1:1-5.
(2) Seu triste regresso a casa, 1:6-22.
(3) Rute respiga nos campos do Boaz, cap. 2.
(4) Seu casamento com Boaz, 4:13.
(5) O nascimento de seu filho, avô de Davi, 4:13-16.
(6) A genealogia de Davi, 4:18-22.


I SAMUEL


AUTOR: Desconhecido
A história gira em torno de três pessoas:
(1) Samuel, o último dos juízes.
(2) Saul, o primeiro rei de Israel.
(3) Davi, o rei modelo de Israel.
PERÍODO: De transição – finda o tempo dos juízes e se estabelece o reino.
TEMAS E EVENTOS PRINCIPAIS:
(1) Nascimento e dedicação de Samuel, cap. 1.
(2) O fracasso de Eli como juiz e como pai 2:12-36.
(3) A chamada de Samuel e sua infância maravilhosa, cap. 3.
(4) Captura e retorno da arca da aliança, caps. 4-6
(5) A derrota dos filisteus por meio da oração de Samuel, cap. 7.
(6) O clamor de Israel por um rei, cap. 8.
(7) Saul é escolhido e ungido rei, caps. 9-10.
(8) A primeira batalha de Saul, cap. 11.
(9) Samuel proclama o reino e adverte o povo acerca de sua presunção de pedir um rei, cap. 12.
(10) A obstinação de Saul e a profecia de Samuel, cap. 13.
(11) A libertação de Israel por Jônatas, cap. 14:1-16.
(12) A obediência é melhor do que o sacrifício, 15:1-23.
(13) Davi é ungido rei, cap. 16.
(14) Davi mata ao gigante Golias, cap. 17.
(15) A amizade de Davi e Jônatas, cap. 18.
(16) Saul persegue a Davi, caps. 18:9-27:4
(17) Os últimos anos do reinado de Saul e seu suicídio caps., 26-31.
MENSAGEM ESPIRITUAL: A oração, o elemento dominante na vida de Samuel.
(a) Nascido em resposta à oração, 1:10-28.
(b) Seu nome significa “pedido a Deus”, 1:20.
(c) Sua oração trouxe libertação em Mispa, 7:2-13.
(d) Sua oração quando Israel insistiu em ter um rei 8:21.
(e) Sua oração incessante por seu povo, 12:23.
CINCO DESVIOS DA LEI DIVINA: que resultaram em sofrimento.
(1) Poligamia, 1:6
(2) Indulgência paterna, 2:22-25; 8:1-5.
(3) Confiança em objetos sagrados, 4:3.
(4) Impaciência, 13:8-9.
(5) Obediência parcial, cap. 15.


II SAMUEL


AUTOR: Desconhecido.
TEMA PRINCIPAL: O reinado de Davi.
PRIMEIRO PERÍODO: Os primeiros anos do reinado. Durante este período, o rei, embora tomasse parte em campanhas militares, comuns na época, manifestou uma disposição espiritual.
(1) EVENTOS PRELIMINARES.
. (a) Execução do amalequita que matou ao rei Saul, 1:2-16.
. (b) O lamento de Davi por Saul e Jônatas , 1:17-27.
(2) DAVI É UNGIDO REI de Judá, 2:4.
(3) A BATALHA entre os seguidores de Davi e os servos de Is-Bosete, 2:8-32.
(4) FATOS QUE INDICAM A DEVOÇÃO DO REI.
. (a) Sua busca da direção divina, 2:1
. (b) O castigo aos que buscaram ganhar seu favor assassinando a seu rival, 4:5-12.
. (c) Seu discernimento, depois de haver sido exaltado como rei de Israel, ao reconhecer que sua elevação havia vindo de Deus. 5:1-12.
. (d) Sua humildade ao atribuir se êxito militar ao poder divino 5:20.
. (e) Seu entusiasmo pela volta da arca da aliança a Jerusalém
. (f) Seu desejo de erigir um templo ao Senhor e a dedicação de grande riqueza para sua construção caps. 7-8.
. (g) Sua amabilidade para com o filho de Jônatas , cap. 9.
PERÍODO MÉDIO:
(1) O grande êxito militar do rei, cap. 10.
(2) Sua queda e castigo.
. (a) Sua tentação, 11:1-2.
. (b) Destruiu um lar e assassinou a Urias, cap. 11.
. (c) Os juízas divinos o alcançam. A denúncia do profeta Natã, 12:1-14. A morte da criança, 12:15-19. O crime de seu filho Amnom, 13:1-20. A rebelião de seu filho Absalão, caps. 15-18.
PERÍODO FINAL:
Os últimos anos de Davi, caps. 20-24.
PORÇÕES SELETAS:
Generosidade de Davi para com Mefibosete, cap. 9.
A parábola de Natã, 12:1-6.
O salmo de ação de graças de Davi, cap. 22.


I REIS


AUTOR: Desconhecido.
TÍTULO: No texto hebraico, 1 e 2 Reis aparecem como um só livro. A divisão pode ter sido feita para conveniência dos leitores gregos.
SINOPSE: O livro pode ser dividido em duas partes.
I. A história do reinado de Salomão.
(1) Eventos iniciais. A morte de Davi e a ascensão de Salomão, seu filho, caps. 1-2.
(2) Os primeiros anos do reinado de Salomão, a idade de ouro de Israel, famosa:
. (a) Pela sábia eleição do rei, 3:5-14.
. (b) Por seu sábio juízo, 3:16-28.
. (c) Por sua sobressalente sabedoria, 4:29-34.
. (d) Pelo crescimento de seus domínios, 4:21.
. (e) Pelo esplendor de sua corte e de seus palácios, 4:22-28; 7:1-12.
. (f) Pela edificação do templo, caps. 5-6.
. (g) Pelos outros edifícios e por sua grande riqueza, 9:17-23; 10:14-29.
. (h) Pela visita da rainha de Sabá, 10:1-13.
(3) Os últimos anos de seu reinado. A decadência de seu reinado produzida:
. (a) Por seu extravagante luxo, 10:14-29.
. (b) Sua notória sensualidade, 11:1-13.
. (c) Sua apostasia de Deus, 11:4-8.
. (d) Seus inimigos, os quais o senhor levantou contra ele, 11:14-40.
II. A história dos reinos de Judá e Israel. Da morte de Salomão à elevação de Jorão, em Judá, e da elevação de Jeroboão ao reinado de Acazias, em Israel.
(1) A divisão do reino devido à insensatez de Roboão, filho de Salomão, 11:43-12:19.
(2) A rebelião das dez tribos e a elevação de Jeroboão como rei de Israel, 12:20.
(3) A história comparativa dos dois reinos.
. (a) Os reinados em Judá de Roboão, Abdias, Asa e Josafá, 12:1-22:50.
. (b) Os reinados perversos em Israel de Jeroboão, Nadabe, Baasa, Elá, Zimri, Omri, Acabe e Acazias, 12:20-22:53.
PERSONAGEM HERÓICO: O profeta Elias.
PORÇÕES SELETAS:
A sábia eleição de Salomão, 3:5-14.
A oração de Salomão na dedicação do templo, 8:22-53.
O ministério de Elias, caps. 17-19;21.
Chamada de Eliseu, cap. 19:19-21.


II REIS


Uma continuação de 1 Reis.
AUTOR: Desconhecido.
TEMA PRINCIPAL: A história dos reinos de Israel e Judá, desde a última parte do reinado de Acazias em Israel, e de Jorão em Judá, até o tempo dos cativeiros. Quanto a história de Israel, é esta um quadro sombrio de governantes degenerados e de gente pecadora, que resultou na escravidão. O reino de Judá também se estava degradando, mas o juízo não o atingiu tão depressa devido à influência de um número de reis bons que reinaram durante este período. Em sua maior parte o livro centraliza-se nas vidas dos profetas Elias e Eliseu.
MENSAGEM ESPIRITUAL: A influência poderosa dos governantes sobre uma nação.
SINOPSE: O livro pode ser dividido em três partes.
I. Principalmente, a história dos últimos dias de Elias.
(1) Pede fogo do céu para destruir a seus inimigos, 1:9-12
(2) A divisão do rio Jordão, 2:8.
(3) Sua transladação, 2:11.
II. Principalmente a história de Eliseu.
(1) Pede uma porção dobrada de graça, 2:9.
(2) Divide o Jordão, 2:14.
(3) Sara as águas, 2:19-22.
(4) Amaldiçoa os rapazes que zombaram dele, 2:23-24.
(5) Consegue água para um exército, 3:15-20.
(6) Aumenta o azeite da viúva, 4:1-7.
(7) Ressuscita a um menino, 4:18-37.
(8) Purifica o alimento nocivo, 4:38-41.
(9) Alimenta a multidão, 4:42-44.
(10) Sara a Naamã, o leproso, 5:5-15.
(11) Faz que Gezi fique leproso, 5:20-27.
(12) Faz flutuar o ferro de um machado, 6:1-7.
(13) Revela os planos do rei da Síria, cap. 6.
(14) Provoca cegueira nos sírios, 6:18-20.
(15) Profetiza abundância para uma cidade açoitada pela fome, 7:1-18.
(16) Garante à mulher sunamita a restauração da sua terra, 8:3-6.
(17) Profetiza a exaltação de Hazael, 8:7-15.
(18) Ordena a unção de Jeú como rei, 9:1-6.
(19) Conserva o poder profético até em seu leito de morte, 13:14-19.
(20) O poder divino se manifesta em seu túmulo, mesmo após a sua morte, 13:20-21. O segredo de seu poder seu desejo de receber porção dobrada de graça o capacitou a viver numa atitude de contínua vitoria.
III. Outros eventos notáveis na história de Judá e Israel.
(1) A execução do juízo divino de Jeú sobre Jorão, Acazias, Jezabel, setenta dos filhos de Acabe e os adoradores de Baal, caps. 9-10.
(2) O bom reinado de Joás, caps. 11-12.
(3) Os reinados de reis perversos em Israel, seguidos pelo cativeiro das dez tribos, caps. 13-17.
(4) O bom reinado de Ezequias, caps. 18-20.
(5) O perverso reinado de Manassés, cap. 21.
(6) Josias, o último dos reis bons, caps. 22-23.
(7) Uma série de reis perversos em Judá conduzem ao cativeiro da nação e à destruição de Jerusalém, cap.25.


I CRÔNICAS


AUTOR: Indeterminado. Crê-se que tenha sido revisado por Esdras, 1 e 2 Crônicas são um só livro no texto hebraico.
ÉPOCA: Provavelmente tenha sido escrito durante ou logo após o cativeiro. Pode ser visto como: UM SUPLEMENTO aos livros de 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis. Algumas das descrições históricas são quase idênticas às dos livros anteriores.
PARTICULARIDADES: Os livros de Samuel e de Reis se referem a eventos de ambos os reinos, enquanto Crônicas se ocupa quase exclusivamente com a história de Judá.
PENSAMENTO CENTRAL: A soberania de Deus, 4:9-10;5:20;11:14;12:18; 14:2,10,14-15.
PERSONAGEM CENTRAL: Davi.
ANÁLISE DO LIVRO
I.
(1) Genealogias, caps. 1-9.
(2) Derrota e morte de Saul, cap. 10.
II. O reinado de Davi.
(1) Sua ascensão ao trono, a tomada de Jerusalém, seus homens e seus poderosos exércitos, caps. 11-12.
(2) Seu erro de tentar transportar a arca em um carro novo, cap. 13.
(3) Sua vitória sobre os filisteus, cap. 14.
(4) A arca trazida a Jerusalém, cap. 15.
(5) A grande festa de regozijo, cap. 16.
(6) O desejo do rei de construir um templo para o Senhor não lhe foi concedido, cap. 17.
(7) As grandes vitórias militares, caps. 18-20.
(8) O censo pecaminoso, cap. 21.
(9) A preparação dos materiais para o templo e a sua construção a cargo de Salomão, cap. 22.
(10) A posterior organização dos assuntos do reino, caps. 3-27.
(11) Ultimas instruções de Davi ao povo e a seu filho Salomão; Salomão se torna rei, caps. 28-29; morte de Davi, 29:28.
PORÇÕES SELETAS:
(1) A oração de Jabez, 4:10.
(2) Davi derrama a água do poço de Belém, 11:17-19.
(3) O salmo de Davi, 16:7-36.
(4) Descrição do coro e da orquestra de Davi, cap. 25.
(5) última bênção e oração de Davi, 29:10-19.


II CRÔNICAS


Este livro é uma continuação de 1 Crônicas e um suplemento do livro de Reis. A história de Judá narrada aqui é, em termos gerais, um quadro sombrio de instabilidade e apostasia, mesclada com períodos de reforma espiritual.
PARTICULARIDADES: O elemento espiritual na história está mais ressaltado em Crônicas do que em Reis.
(a) “Os cinco períodos de reforma”.
(b) Outras ilustrações de referências que somente 2 Crônicas apresenta.
O piedoso discurso de Abdias, 13:5-12.
Asa se esquece de Deus, 16:12.
Alianças insensatas de Josafá, 20:35.
A causa da lepra de Uzias, 26:16-21.
Cativeiro e libertação de Manassés, 33:11-13.
CINCO PERÍODOS DE REFORMA são descritos.
(1) Sob o rei Asa, cap. 15.
(2) Sob o rei Josafá, 17:6-10.
(3) Sob o sacerdote Jeoiada e o rei Joás, 23:16-19.
(4) Sob o rei Ezequias, caps. 29-31.
(5) Sob o rei Josias, caps. 34-35.
RESUMO:
I. O reinado de Salomão.
(1) Os sacrifícios de Salomão em Gibeom, e sua sábia eleição, cap. 1.
(2) A construção do templo, caps. 2-4.
(3) A glória do Senhor enche a casa, cap. 5.
(4) A oração de Salomão em dedicação do templo, cap. 6.
(5) O Senhor de novo aparece a Salomão de noite, cap. 7.
(6) A prosperidade e a fama de Salomão, cap. 8.
(7) A visita da rainha de Sabá e a morte de Salomão, cap.9.
II. A insensatez de Roboão, que causou a divisão do reino, cap. 10.
III. A história de vários reinados desde Roboão até Zedequias.
Abdias, cap.13; Asa, caps. 14-16; Josafá, caps. 17-20; Jorão, cap. 21; Acazias, 22:1-9; Atalia(rainha), 22:10-23:15; Joás, cap. 24; Amazias, cap. 25; Uzias, cap. 26; Jotão, cap. 27; Acaz, cap. 28; Ezequias, caps. 29-32; Manassés, 33:1-20; Amom, 33:21-25; Josias, caps. 34-35; Jeoacaz, 36: 1-3; Jeoiaquim, 36:4-8; Joaquim, 36:9-10; Zedequias, 36:11-13.
MENSAGEM ESPIRITUAL: O poder da oração para obter êxito e vitória, 11:16; 13:13-18; 14:11; 15:12; 17:4; 20:3; 26:5; 27:6; 30:18-20; 31:21; 32:20; 34:3.
LIÇÕES ESPIRITUAIS:
(1) A preeminência da sabedoria, 1:7-12.
(2) A glória do Senhor enche o templo preparado, 5:13-14.
(3) O espírito de louvor torna invencível o povo de Deus, 20:20-25.


NEEMIAS


Nos manuscritos hebraicos os livros de Esdras e Neemias aparecem como um só livro.
AUTOR OU COMPILADOR: Indeterminado. Muitos eruditos consideram grande parte do livro como uma autobiografia de Neemias.
TEXTO CHAVE: 6:3.
TEMAS PRINCIPAIS: A reconstrução dos muros de Jerusalém, a repetição de certas leis divinas e a restauração das ordenanças antigas.
SINOPSE:
I. Um estudo dos tipos.
(1) TEMA. A reconstrução dos muros de Jerusalém considerada como um tipo do crescimento do reino de Deus na terra.
. (a) Os muros derrubados (1:3) podem tipificar as defesas debilitadas do reino de Deus.
. (b) A temporada preliminar de jejum e oração (1:4-11) pode ser tipo da atitude mental que deve preceder a todos os grandes empreendimentos espirituais.
. (c) O sacrifício de Neemias de um importante posto pelo bem da causa (2:5) pode ser um tipo do serviço sacrificial sempre necessário quando se leva a cabo uma grande obra.
. (d) A inspeção da cidade à noite (2:15-16) pode tipificar a necessidade de enfrentar os fatos antes de começar o trabalho construtivo.
. (e) A busca de cooperação (2:17-18) pode ser tipo de um elemento essencial em toda obra bem sucedida.
. (f) O recrutamento de todas as classes (cap. 3) pode ser tipo da importância de uma organização completa.
(2) Podemos empregar os mesmos métodos para vencer obstáculos na obra espiritual.
. (a) O escárnio, 2:19, vencido pela confiança em Deus, 2:20.
. (b) A ira e o desprezo, 4:3, vencidos pela oração e pelo trabalho árduo, 4:4-6.
. (c) A conspiração, 4:7-8, vencida pela vigilância e a oração, 4:9.
. (d) O desânimo dos amigos, 4:10-12, vencido com uma coragem constante, 4:13-14.
. (e) A ganância egoísta, 5:1-5, vencida pela repreensão e pelo exemplo de abnegação, 5:6-17.
. (f) A obra foi concluída, e os inimigos ficaram perplexos pelo constante esforço, 6:1-15.
II. EVENTOS FINAIS.
(a) Repetição e exposição da lei divina, cap. 8.
(b) A confissão dos sacerdotes e dos levitas e a confirmação da aliança, caps. 9-10.
(c) A chamada do povo para habitar em Jerusalém, cap. 11.
(d) A dedicação do muro, cap. 12.
(e) As reformas sociais e religiosas, cap. 13.


ESTER


AUTOR: Desconhecido.
CARÁTER CANÔNICO: O direito do livro a ocupar um lugar no cânon da Escritura tem sido grandemente contestado. O nome de Deus não aparece nele, enquanto que um rei pagão é mencionado mais de cento e cinqüenta vezes. Não há alusão à oração nem a nenhum tipo de serviço espiritual, com a possível exceção do jejum.
MENSAGEM: Sem dúvida, ocupa um lugar na Palavra de Deus por seu ensino velado da providência protetora em conjunção com o povo de Deus e a certeza da retribuição que alcança seus inimigos.
TEMA PRINCIPAL: A libertação dos judeus por meio da rainha Ester.
TEXTO CHAVE: 4:14.
SINOPSE: Os eventos principais da história giram em torno de três festas:
I. A festa de Xerxes (Assuero) e os fatos relacionados com ela.
(1) No sétimo dia, quando o rei estava alegre devido ao vinho, a rainha Vasti desobedeceu a ordem de aparecer perante os príncipes reunidos, 1:1-12.
(2) O rei, furioso, aceitou o conselho de seus sábios e destronou a rainha, 1:13-22.
(3) Depois da busca, por todo o reino, de uma nova rainha, Ester, uma judia, foi escolhida, 2:1-17.
II. A festa de Ester, eventos preliminares e desenlace final.
(1) Mordecai, o judeu, pai adotivo da rainha, salva a vida do rei, 2:7 e 2:21-23.
(2) A ascensão de Hamã e a recusa de Mordecai de honrá-lo; a fúria de Hamã e sua decisão de destruir a todos os judeus, 3:1-15.
(3) O luto dos judeus por causa do complô de Hamã, 4:1-4.
(4) A determinação heróica de Ester de comparecer perante o rei com um plano em mente que pudesse frustar o complô, 4:5-17.
(5) Ester, ao ser recebida pelo rei, convida a este e a Hamã para uma festa, 5:1-8.
(6) Hamã prepara uma forca para Mordecai, 5:9-14.
(7) Durante uma noite de insônia o rei examina os registros da corte e descobre que Mordecai não havia sido recompensado por haver salvo a vida do rei, 6:1-3.
(8) A vaidade egoísta de Hamã resulta em sua própria humilhação e em grande honra para Mordecai, 6:4-11.
(9) A festa de Ester. Descobre-se o complô de Hamã, e este é pendurado na forca que ele havia preparado para Mordecai, cap. 7.
III. A FESTA DE PURIM.
(1) Eventos preliminares.
. (a) O rei autoriza a vingança dos judeus contra s seus inimigos, cap. 8.
. (b) A vingança executada, cap. 9.
(2) A festa instituída, 9:20-31.
(3) A exaltação de Mordecai, cap. 10.


ESDRAS


AUTOR: Desconhecido. Geralmente se crê que Esdras, embora não tenha sido o autor de todo livro, mas tenha sido o compilador das partes que não escreveu. Esdras, de descendência sacerdotal, foi um judeu exilado em Babilônia, 7:1-6.
TEMAS PRINCIPAIS: O regresso dos judeus de seu cativeiro em Babilônia, a reconstrução do templo, e a inauguração de reformas sociais e religiosas.
MENSAGEM ESPIRITUAL: O poder da palavra de Deus na vida humana. Referido como a Palavra de Deus, 1:1; 9:4; Lei (o Livro) de Moisés, 3:2; 6:18; 7:6; mandamentos, 6:14; 10:3; Lei do Senhor, 7:10,14.
SINOPSE:
I. O regresso da primeira colônia de judeus sob a liderança de Zorobabel, caps. 1-6.
(a) Autorizado pelo rei Ciro, 1:1-4.
(b) Os nomes dos remanescentes que voltaram, os sacerdotes, os levitas, os descendentes dos servos de Salomão e suas possessões e ofertas, cap. 2.
II. Suas construções.
(a) Constróem o altar e estabelecem o culto, 3:1-6.
(b) Lançam os alicerces do templo, 3:8-13.
(c) O povo da terra desejou unir-se à obra, 4:1-2.
(d) Quando sua oferta foi rejeitada, se opuseram violentamente, causando a paralisação da obra, 4:4-24.
(e) Após longa demora, reiniciam a obra graças a um decreto de Dario, caps. 5-6.
(f) Término e dedicação do templo, e observância dos ritos antigos, 6:15-22.
III. Regresso da segunda colônia sob a direção de Esdras, autorizado pelo rei Artaxerxes, caps. 7-10.
(a) Lista dos exilados que regressaram em companhia de Esdras e sua chegada a Jerusalém, cap. 8.
(b) A correção dos males sociais realizada por Esdras, caps. 9-10.
A OBRA LITERÁRIA E RELIGIOSA DE ESDRAS.
A ele se atribui a autoria de vários salmos, especialmente do Salmo 119.
Antiga tradição atribui a Esdras a autoria de 1 e 2 Crônicas, mas isto não se pode provar. Associou-se com Neemias para iniciar um avivamento no estudo das Escrituras, Ne 8.
Acredita-se que ele seja o iniciador da sinagoga judaica e compilador da maioria dos livros do Antigo Testamento.
PORÇÕES SELETAS:
(1) A sublime confiança de Esdras na proteção divina, quando chamado a levar grandes tesouros através de lugares perigosos, 8:21-32.
(2) A oração e a confissão de Esdras pelo povo, 9:5-15.



AUTOR: Desconhecido.
DATA: É o objeto de grande discussão. É visto por muitos eruditos como o livro mais antigo da Bíblia; outros o colocam em data tão recente como a época do exílio.
LUGAR: A terra de Uz.
TEMA PRINCIPAL: O problema da aflição de Jó. O livro é poético e pictórico em suas descrições, podendo ser dividido em doze cenas.
CENA 1:
Jó e sua família antes da aflição. Jó aparece como um pai piedoso, não prejudicado pela prosperidade, ministrando como sacerdote de sua numerosa família, 1:5.
CENA 2:
(a) Satanás entra na presença divina, e insinua que Jó serve a Deus por causa de favores especiais, 1:9-11.
(b) Deus permite a Satanás provar a Jó com a perda de suas possessões e de seus filhos, 1:12-20.
(c) Jó retém a sua integridade, 1:21-22.
CENA 3:
(a) Satanás volta à presença divina, declarando que se Jó fosse afligido no próprio corpo ele amaldiçoaria a Deus, 2:1-5.
(b) Deus permite que Satanás atinja Jó com horrível enfermidade, 2:7-8.
(c) O conselho blasfemo de sua esposa e a submissão triunfante de Jó, 2:9-10.
CENA 4:
A chegada dos três amigos de Jó e os sete dias de silenciosa condolência, 2:11-13.
CENA 5:
A paciência de Jó começa a acabar, e ele expressa sua queixa, cap. 3.
CENA 6:
Amargas e infrutíferas discussões acerca das aflições de Jó entre este e seus três amigos. Seus amigos sustentam que o sofrimento é o resultado de pecado pessoal. Jó se defende e mantém a sua inocência, caps. 4-31.
CENA 7:
Eliú entra na discussão, caps. 32-37.
CENA 8:
De um redemoinho o Senhor responde a Jó com palavras de luz e repreensão, caps. 38-39.
CENA 9:
A confissão de Jó, 40:3-5.
CENA 10:
O Senhor fala pela segunda vez, 40:7-41:34.
CENA 11:
(a) A segunda confissão de Jó, 42:1-6.
(b) O Senhor repreende a Elifaz, a Bildade e a Zofar por suas palavras insensatas e ordena-lhes que ofereçam sacrifícios, 42:7-9.
CENA 12:
Jó ora por seus amigos; sua própria prosperidade é restaurada e morre em avançada idade, 42:10-17.
LIÇÕES SUGERIDAS
(1) O maligno poder de Satanás na vida humana.
(2) O uso do sofrimento no plano divino como um meio de aperfeiçoar o caráter.
PORÇÕES SELETAS: O discurso de Jó sobre a sabedoria, cap. 28.


SALMOS


São cento e cinqüenta cânticos e poemas espirituais usados em cultos e devocionais da igreja de todas às épocas. Compunham o hinário do segundo templo.
Os temas predominantes são a oração e o louvor, mas os Salmos cobrem uma grande variedade de experiências religiosas. São referidos com mas freqüências no Novo Testamento do que qualquer outro livro, exceto Isaías. São com freqüência chamados Salmos de Davi porque esse rei foi o autor de um grande número deles.
AUTORES: Não se sabe quais foram os autores de um grande número de Salmos. É provável que, em alguns casos, o nome atribuído a certos Salmos possa referir-se melhor ao compilador do que ao autor.
A seguinte lista de autores foi extraída de várias versões das Escrituras.
Atribuídos a Davi, 73; aos filhos de Coré, 11; a Asafe, 12; a Hemã, 1; a Etã, 1; a Salomão, 2; a Moisés, 1; a Ageu, 1; a Zacarias, 1; a Ezequias, não há certeza quanto ao número; a Esdras, 1. Os restantes são anônimos.
SALMOS MESSIÂNICOS:
Damos a seguir alguns dos salmos que contém referências diretas ou simbólicas a Cristo.
(1) Cristo com Rei, 2; 45; 72; 110; 132:11
(2) Seus sofrimentos, 22; 41; 55:12-14; 69:20-21.
(3) Sua ressurreição, 16.
(4) Sua ascensão, 68:18.
ORDEM QUANTO A TEMA:
Cada salmo está anotado abaixo sob o tema a que se refere.
O homem:
(a) Sua exaltação, 8.
(b) Sua condição de pecador, 10; 14; 36; 55; 59 entre outros.
O mundano e o ímpio.
(a) Em contraste com o piedoso, 1; 4; 5.
(b) A demora de seu castigo, 10.
(c) Sua prosperidade, 37; 73.
(d) Seu destino, 9; 11.
(e) A confiança nas riquezas, 49.
Experiências espirituais.
(a) O arrependimento, 25; 38; 51; 130.
(b) O perdão, 32.
(c) A conversão, 40.
(d) A consagração, 116.
(e) A confiança, 3; 16; 20; 23; 27; 31; 34; 42; 61; 62; 91; 121.
(f) A capacidade de ser ensinado, 25.
(g) A aspiração, 42; 63;; 143.
(h) A oração, 55; 70; 77; 85; 86; 142; 143.
(i) O louvor, 96;98; 100; 103; 107; 136; 145; 148; 149; 150.
(j) A adoração, 43; 84; 100; 122; 132.
(l) A aflição, 6;13; 22; 69; 88; 102.
(m) A velhice, 71;
(n) A viga fugaz, 39; 49; 90.
(o) O lar, 127.
(p) A nostalgia, 137.
A Igreja (Simbolizada).
(a) Sua segurança, 46.
(b) Sua glória, 48; 37.
(c) O amor para com ela, 84; 122.
(d) A unidade nela, 133.
A Palavra de Deus, 19; 119.
Missionários, 67; 72; ; 96; 98.
O dever dos governantes, 82; 101.
Atributos Divinos:
(a) Sabedoria, majestade e poder, 18; 19; 29; 62; 66; 89; 93; 97; 99; 118; 147.
(b) Conhecimento infinito, 139.
(c) Poder criativo, 33; 89; 104.
As experiências de Israel:
(a) Incredulidade, 78.
(b) Sua desolação e aflição, 79; 80.
(c) Sua reincidência, 81.
(d) A providência divina, 105; 106; 114.


PROVÉRBIOS


É UMA COLEÇÃO DE MÁXIMAS MORAIS E RELIGIOSAS, possuidoras de instrução acerca da maneira correta de viver. Também contêm discursos breves sobre sabedoria, justiça, temperança, trabalho, pureza, etc.
Nestes ditos concretos e expressivos descreve-se um grande contraste entre a sabedoria e a insensatez, e entre a justiça e o pecado.
AUTORES: Acredita-se geralmente que Salomão escreveu um grande número dos provérbios, ainda que talvez estes possam não ter sido originalmente seus. Os capítulos 30 e 31 trazem palavras de Agur e de Lemuel.
PROPÓSITO PRINCIPAL: Dar instrução moral, especialmente aos jovens.
TEXTO CHAVE: 1:4.
PENSAMENTO CHAVE: O temor do Senhor, mencionado cerca de quatorze vezes.
SINOPSE:
(1) Conselhos paternais e advertências, com exortações acerca da obtenção de sabedoria, caps. 1-7.
(2) Chamado da sabedoria caps., 8-9.
(3) Os provérbios de Salomão-contrastes entre o bem e o mal sabedoria e a insensatez, caps. 10-20.
(4) Máximas proverbiais e conselhos, caps., 21-24.
(5) Os provérbios de Salomão, copiados por homens do rei Ezequias, caps., 25-29.
(6) As palavras de Agur, o profeta, cap. 30.
(7) As palavras do rei Lemuel, o conselho de uma Mãe, 31:1-19. A descrição de uma esposa ideal, 31:10-31.
PORÇÕES SELETAS:
Sabedoria, seu chamado, 1 :20-23; cap. 8; sua fonte, 2-6; sus preciosidade, 3:13-26; a coisa principal, 4:5-13; o tesouro mais valioso, 8;11-36; sua festa, 9:1-6.
TEMAS TRATADOS:
A ira, 14:17, 29; 15:18; 16:32; 19:11.
A generosidade, 3:9-10; 11:24-26; 14:21; 19:17; 22:9.
A correção dos filhos, 13:24; 19:18;22:6; 15; 23:13-14.
Os tentadores, 4:14; 9:13; 16:29.
O temor de Deus, 1:7; 3:7; 9:10; 10:27; 14:26-27; 15:16; 33; 16:6; 19:23; 23:17; 24:21.
Insensatos, caluniadores, 10:18; de vida curta, 10:21; desordeiros, 10:23; fariseus, 12:15; irritáveis, 12:16; zombadores do pecado, 14:9; faladores de estultícia, 15:2; insensíveis, 17:10; perigosos, 17:12; ilusórios, 17:24; intrometidos, 20:3; desprezadores da sabedoria, 23:9; estúpidos, 27:22; auto-confiantes, 14:16; 28:26; incautos, 29;11.
Amizade, 17:17; 18:24; 19:4; 27:10; 17.
Conhecimento Divino, 15:11; 21:2; 24:12.
Diligente, 6:6-11; 10:4-5; 12:27; 13:4; 15:19; 18:9;19:15,24; 20:4; 13; 22:13; 24:30-34; 26:13-16.
Opressão, 14:31; 22:22; 28:16.
Orgulho, 6:17; 11:2; 13:10; 15:25; 16:18-19; 18:12;21:4,24; 29:23; 30:13.
Prudência, 12:23; 13:16; 14:8,15,18; 15:5; 16;21;18:6,19; 20:3; 22:10; 25:8; 30:33.
Zombadores, 3:34; 9:7; 14:6; 19:25; 24:9.
Contenda, 3:30; 10:12; 15:18; 16:28; 17:1,14,19;18:6,19; 20:3; 22:10; 25:8; 30:33.
Temperança, 20:1; 21:17; 23:1-3,20; 23:29-35; 25:16;31:4-7.
A língua, 4:24; 10:11-32; 12:6,18,22; 13:3; 14:3;15:1-7,23; 16:13,23,27; 17:4; 18:2,21; 19:1; 20:19; 21:23; 26:28; 30:32.
Ganho injusto, 10:2; 13:11; 21:6;; 28:8.
Riqueza, 10:2,15; 11:4,28; 13:7,11; 15:6; 18;8; 18:11;19:4; 27:24; 28:6,22.
Mulheres más, 2:16-19; 5:3-14,20,23; 6:24-35; 7:5-27;9:13-18.
Mulheres boas, 5:18-19; 31:10-31.
LIÇÃO ESPIRITUAL:
Salomão foi um guia, mais que um exemplo. Mostrou o caminho da sabedoria, mas na última parte de sua vida, não caminhou por ele. Seu filho, Roboão, seguiu seu exemplo, em vez de seus conselhos, e se converteu num governante insensato e mau.


ECLESIASTES


NOME: Emprestado da Septuaginta. Na Bíblia hebraica é chamado Kohelet. Embora o significado desta palavra seja incerto, tem sido traduzida em português como “pregador”, ou alguém que dirige uma reunião.
AUTOR: Indeterminado, ainda que comumente se aceite que tenha sido Salomão, 1:1-2. Julgando pela história de sua vida encontrada na bíblia, muitas experiências relatadas ali parecem corresponder às que ele deve ter tido.
TEXTO CHAVE: 12:13.
PALAVRAS CHAVE: Vaidade, e sob o sol. Cada uma destas expressões ocorre mais de vinte e cinco vezes.
CONTEÚDO:
O livro contém as reflexões e experiências de um filósofo cuja a mente estava em conflito sobre os problemas da vida.
Depois de falar das desilusões que havia tido, apresenta o enfoque do materialismo epicureu – que não há nada melhor que o gozo carnal dos prazeres da vida.
À medida que esta idéia aparece repetidamente através do livro, é evidente que o escritor lutava com ela, enquanto que ao mesmo tempo expressava verdades profundas acerca do dever e das obrigações do homem para com Deus.
Finalmente, parece sair de suas especulações e dúvidas até alcançar a conclusão nobre de 12:13: “Teme a Deus”, e guarda os seus mandamentos, pois isto é todo o dever do homem.
SINOPSE:
Caps. 1-2.
(1) Introdução. Reflexões sobre a rotina monótona da vida,1:1-11.
(2) A busca de satisfação e felicidade do homem natural.
. (a) Não se encontra na aquisição de sabedoria, 1:12-18
. (b) Não se encontra no prazer mundano,2:1-3.
. (c) Não se encontra na arte ou na agricultura,2:14-6
. (d) Não se encontra nas grandes possessöes,2:7-11.
(3) Conclusões.
. (a) O sábio é superior ao insensato,2:12-21.
. (b) Do epicureu – não há nada melhor do que comer, beber e gozar a vida,2:24-26.
Cap. 3. O ponto de vista do homem natural acerca da cansativa rotina da vida.
(a) Há um tempo para tudo, vv. 1-8.
(b) A conclusão do materialista, vv. 13-22.
Cap. 4. O estudo dos males sociais afasta da fé,vv.1-15.
Conclusão: tudo é sem sentido e inútil,v.16.
Cap. 5.
(a) Conselhos acerca dos deveres religiosos,vv.1-7.
(b) A insignificância das riquezas,vv.9-17.
(c) A conclusão é – comer, beber e gozar a vida,vv.18-20
Cap. 6. A falta de sentido de uma vida longa,vv.3-12.
Cap. 7.
(a) Uma série de ditos sábios, vv. 1-24.
(b) Conclusões acerca da mulher má, vv. 25-28.
Cap. 8.
(a) Deveres civis, vv. 1-5.
(b) A incerteza da vida, vv. 6-8.
(c) A certeza do juízo divino, e as injustiças da vida, vv.10-14.
(d) A conclusão epicuréia, v.15.
(e) A obra de Deus e o homem, vv. 16-17.
Cap. 9.
(a) Coisas similares sucedem aos justos e aos maus; o túmulo é a meta da vida, o homem é uma criatura de circunstâncias. Conclusão epicuréia: Comamos e bebamos porque amanhã morreremos, vv. 1-9.
(b) A sabedoria é preeminente, ainda que às vezes não seja apreciada, vv. 13-18.
Cap.10. Vários ditos sábios, o contraste entre a sabedoria e a insensatez, etc.
Cap.11.
(a) Conselhos acerca da generosidade, vv. 1-6.
(b) Conselhos ao jovem, vv. 9-10.
Cap.12. Uma descrição poética da velhice, vv. 1-7. As últimas palavras do pregador e a conclusão final acerca do dever primordial do homem, vv. 8-14.


CANTARES DE SALOMÃO


AUTORES: Salomão, de acordo com a tradição.
Este livro tem sido severamente criticado por causa da linguagem sensual. Seu direito a um lugar na bíblia tem sido defendido por muita gente religiosa de todas as épocas. Muitos o têm considerado como uma alegoria espiritual do afeto que existe entre Deus e seu povo escolhido, ou entre Cristo e sua igreja.
ESTE É UM POEMA ORIENTAL: As expressões ardentes só podem ser devidamente interpretadas por uma mente espiritual madura.
SINOPSE: (o noivo representa a Cristo; a noiva a Igreja)
(1) A comunhão espiritual entre a noiva e o noivo celestial, 1:1-2:7.
(2) A noiva perde seu companheiro e o busca,2:8-3:5.
(3) Os discursos ardentes do noivo e da noiva acerca de seu amor mútuo e os elogios de um para com o outro, 3:6-8:14.
PENSAMENTO CHAVE: Meu amado, o título que os crentes dão a Cristo, 2:16.
TEXTO COMPANHEIRO: O salmo 45.
ILUSTRAÇÃO COMPLEMENTAR:
I. O noivo celestial.
(1) Seu amor cobre todos os defeitos da noiva, Ct 4:7.
(2) Seu regozijo por ela, Is 62:5.
(3) Deu sua vida por ela, Ef 5:25.
(4) Virá reclamá-la como sua, Mt 25:6.
II. A noiva.
(1) Ama ao noivo, Ct 2:16.
(2) Sente sua indignidade, Ct 1:5.
(3) Tem sido purificada e vestida com vestes imaculadas, Ap 19:8.
(4) Adornada com as jóias da graça divina, Is 61:10.
(5) Oferece os convites para as bodas, Ap 22:17.
A FESTA DAS BODAS:
(1) Preparada pelo Pai para o Filho, Mt 22:2.
(2) Preparações custosas, Mt 22:4.
(3) O convite é uma grande honra, Ap 19:9.
(4) Os convites, desprezados por minutos, Mt 22:5.
(5) Os convites incluem todas as classes, Mt 22:10.
(6) O fato de não usar roupas de bodas por descuido leva a sua exclusão, Mt 22:11-13.


ISAÍAS


AUTOR: Isaías, o profeta filho de Amoz. Profetizou durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, 1:1. Sua chamada e unção, 6:1-8. Sua família, 7:3;8:3-4.
VISTO GERALMENTE COMO O MAIOR dos profetas do Antigo Testamento.
(1) Por ser preeminentemente o profeta da redenção.
(2) Muitas das passagens de seu livro estão entre as mais formosas da literatura.
Alguns eruditos modernos têm estudado sua profecia poética do mesmo modo que um botânico estuda as flores, examinando-as e analisando-as.
O uso deste método tem feito que a beleza e a unidade do livro, como as de uma rosa, fiquem quase esquecidas à medida que as diferentes partes são divididas a fim de serem examinadas.
SINOPSE:
SEÇÃO I, caps. 1-39. Refere-se principalmente a eventos que conduziram ao cativeiro.
(a) Exortações e advertências do juízo divino, mescladas com predições de dias melhores e da vinda do Messias. caps. 1-12.
(b) Profecias acerca das nações vizinhas – Assíria, Babilônia, Moabe, Egito, Filístia, Síria, Edom, e Tiro, etc., caps. 13-23.
(c) Escritos acerca dos pecados e do sofrimento do povo, promessas de salvação, um cântico de confiança em Deus, e seu cuidado por sua vinha, caps. 24-27.
(d) Maldições pronunciadas contra Efraim e Jerusalém, especialmente por confiar nas alianças estrangeiras, caps. 28-31.
(e) Promessas de um rei justo e do derramamento do Espírito, a exaltação do justo, e a transformação do deserto em um jardim do Senhor, caps. 32-35.
(f) a libertação de Ezequias das mãos dos assírios e a prolongação de sua vida, caps. 36-39.
SEÇÃO II
A segunda parte do livro contém predições, advertências e promessas referentes a eventos posteriores ao cativeiro, eventos que se estendem por séculos através da dispensação cristã. Esta parte da profecia é especialmente rica em referências messiânicas.
PALAVRA CHAVE: SALVAÇÃO. O nome Isaías significa “Salvação do Senhor”.
SALVAÇÃO
(a) Sua fonte, 12:3.
(b) Seu gozo, 25:9.
(c) Seus muros, 26:1.
(d) Eterna, 45:17.
(e) Seu dia, 49:8.
(f) Os pés de seus atalaias, 52:7.
(g) Sua difusão, 52:10.
(h) Seu braço, 59:16.
(i) Seu elmo, 59:17.
(j) Suas vestes, 61:10.
(k) Sua luz, 62:1.
SETE COISAS PERDURÁVEIS
(1) A fortaleza, 26:4.
(2) Os juízos, 33:14.
(3) O gozo, 35:10.
(4) A salvação, 45:17.
(5) A compaixão, 54:8.
(6) A aliança, 55:3.
(7) A luz, 60:19.


JEREMIAS


Contém a biografia e a mensagem de “O PROFETA CHORÃO”.
PERÍODO: Os dias obscuros do reino de Judá, a partir do ano décimo terceiro de Josias (o último dos reis bons) até vários anos depois do cativeiro.
TEMAS PRINCIPAIS: A reincidência, a escravidão e a restauração dos judeus.
VIDA DE JEREMIAS:
SUA FAMÍLIA, 1:1.
SEU NASCIMENTO, e sua eleição divina como profeta, 1:5.
A CHAMADA EM SUA JUVENTUDE, nos dias do rei Josias, 1:2-6.
CHEIO DO PODER DIVINO, 1:9.
SUA COMISSÃO, 1:10.
A promessa da presença divina, 1:19.
FOI PRESSIONADO PELO DEVER, 20:9
Foi sustentado pela Palavra de Deus, 15:16.
SUA PERSEGUIÇÃO, profetizada.
Foi colocado no cepo, 20:2.
Também numa cisterna cheia de lama, 38:6.
Foi levado ao Egito, 43:5-7.
SINOPSE
(1) A chamada do profeta, cap. 1.
(2) Repreensões, advertências e promessas aos judeus, caps. 2-20.
(3) Denúncia de governantes e também de falsos pastores e falsos profetas, caps. 21-23.
(4) Predições dos juízos divinos, a destruição de Jerusalém e os setentas anos de cativeiro, caps. 25-29.
(5) Promessas de restauração dos judeus, caps. 30-33.
(6) Profecias ocasionadas pelos pecados de Zedequias e Jeoiaquim, caps. 34-39.
(7) A condição miserável do restante que ficou em Judá, e as profecias contra eles, caps. 40-44.
(8) A consolação a Baruque, cap. 45.
(9) Profecias acerca das nações hostis, caps. 46-51.
A MENSAGEM
(1) ALGUNS PONTOS IMPORTANTES.
(a) A fonte e a cisterna, 2:13.
(b) A indelével mancha do pecado, 2:22.
(c) Deus busca um homem, 5:1.
(d) As veredas antigas são melhores, 6:16.
(e) A oportunidade perdida, 8:20.
(f) O chamado com lágrimas ao arrependimento, 9:1.
(g) A depravação do coração humano, 17:9.
(h) O barro e o oleiro, cap. 18.
(i) Os falsos pastores, cap. 23.
(j) Como encontrar a Deus, 29:13.
(k) A nova aliança, 31:31-34.
(l) A mutilação da Palavra de Deus, 36:21-24.
(2) FOI REJEITADO
(a) Por seus vizinhos, 11:19-21.
(b) Por sua própria família, 12:6.
(c) Pelos sacerdotes e profetas, 20:1-2.
(d) Por seus amigos, 20:10.
(e) Por todo o povo, 26:8.
(f) Pelo rei, 36:23.


LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS


É uma continuação do livro de Jeremias.
TEMA: É uma série de elegias em forma de acrósticos, escritas como se fossem para um funeral nacional, que descrevem a tomada e a destruição de Jerusalém.
Na Septuaginta se encontram as seguintes palavras de introdução, “E Sucedeu”, depois que Jerusalém foi levada ao cativeiro, que Jeremias se sentou a chorar e a lamentar, e lançou seu lamento sobre Jerusalém.
Nas escrituras hebraicas os capítulos 1,2,4 e 5 têm cada um vinte e dois versos, e cada verso começa com cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico em ordem.
No capítulo 3 os primeiros três versos começam com a letra alef, os segundos três com a letra bet, e assim, sucessivamente.
O capítulo 5 tem vinte e dois versos, mas não estão em forma de acróstico.
SINOPSE:
(1) A ruína de Jerusalém e o sofrimento dos exilados, devido aos seus pecados, cap. 1.
(2) O senhor, o defensor de Israel desde a antigüidade, abandonou a seu povo ao seu terrível destino, cap. 2.
(3) A dor de Jeremias sobre as aflições de seu povo, sua confiança em Deus e sua própria perseguição, cap. 3.
(4) A glória passada de Israel em contraste com sua aflição presente, cap. 4.
(5) Oração pedindo misericórdia, cap. 5.
TEXTO CHAVE: 1:12.


EZEQUIEL


NOME: Significa “Deus fortalece”.
ESTE LIVRO, como Daniel e Apocalipse, pode ser chamado um livro de mistério. Contém muita linguagem figurada que é difícil de interpretar. Sem dúvida, muitos de seus ensinos são claros e de grande valor.
SINOPSE:
SEÇÃO I: A preparação e a chamada do profeta, caps. 1-3.
(a) Era filho de um sacerdote, 1:3.
(b) Foi levado cativo a Babilônia, 1:1; 2Rs 24:11-16.
(c) Sua visão de Deus, cap. 1.
(d) Sua chamada, 1:3.
(e) Sua comissão e sua dotação de poder, caps.2-3.
(f) Alimento espiritual, 3:1-3.
(g) Sua tarefa, ser um atalaia espiritual, 3:4-11, 17-21.
(h) Ezequiel recebeu o mais alto grau de inspiração. As palavras “Assim diz o Senhor Deus” são usadas repetidamente através do livro.
PENSAMENTO CHAVE: “Eu sou o Senhor Deus”.
SEÇÃO II: Uma descrição da condição apóstata de Judá antes do cativeiro.
(a) Faz referência principalmente a visões, advertências e predições acerca da culpabilidade do povo e da destruição vindoura de Jerusalém, caps. 4-24.
(b) Os juízos divinos sobre as sete nações vizinhas, caps. 25-32.
SEÇÃO III: Principalmente predições e promessas acerca dos meios pelos quais a glória da nação será restaura da, caps. 33-48.
(a) Ao escutar as advertências dos guardas espirituais e arrepender-se do pecado, cap. 33.
(b) Pela remoção dos falsos pastores e a vinda do Bom Pastor, que alimentará o rebanho, cap. 34.
(c) Por um avivamento e uma ressurreição espiritual no vale dos ossos secos, caps. 36-37.
(d) Pela destruição dos inimigos da nação, caps. 38-39.
(e) Pela edificação de um novo santuário, caps.40-42.
(f) Pela volta da glória do Senhor, 43:4-5;44:4.
(g) Pelo ministério de um sacerdócio leal,44:9-31
(h) Pelas águas vivificantes que emanam do santuário, cap.47.
EVENTOS SOBRESSELENTES no livro.
(1) A glória do Senhor ausente do templo,10:16-18; 11:23.
(2) A queda de Jerusalém, 33:21.
(3) Profetizada a volta da “glória shekinah”,44:4
PORÇÕES SELETAS:
(1) O coração novo, 11:19; 36:25-28.
(2) Responsabilidade pessoal, 18:20-32.
(3) A argamassa fraca, 13:10-15.
(4) Deus busca um homem íntegro, 22:30.
(5) Os ouvintes sentimentais, 33:30-32.
(6) Capítulos para ministros, 13,33-34.
(7) O avivamento, 37.


DANIEL


Um companheiro do livro de Apocalipse.
AUTOR: Daniel, como Ezequiel, esteve cativo em Babilônia. Foi trazido perante o rei Nabucodonosor em sua juventude e instruído na língua e nas ciências babilônicas (caldaicas), 1:17-18.
SUA VIDA: é similar à de José – foi elevado ao cargo mais alto do reino (2:48), manteve sua vida espiritual em meio a uma corte pagã, 6:10.
TEMA PRINCIPAL: A soberania de Deus sobre os assuntos dos homens em todas as épocas. As confissões do rei pagão deste fato constituem os versículos chave deste livro, 2:47;4:37;6:26.
SEÇÃO I: É principalmente uma narrativa biográfica pessoal e uma história local. Contém eventos comovedores e incomparáveis de intervenções divinas no antigo Testamento.
O livro se refere a seis conflitos morais nos quais participaram Daniel e seus companheiros.
Primeiro conflito. Entre a intemperança pagã e a abstinência escrupulosa a bem da saúde.
A abstinência obtém a vitória, 1:8-15.
Segundo conflito. Entre a magia pagã e a sabedoria celestial na interpretação de sonhos.
A sabedoria divina obtém a vitória, 2:1-47.
Terceiro conflito. A idolatria pagã confrontada pela lealdade a Deus.
A lealdade a Deus obtém a vitória, 3:1-30.
Quarto conflito. O orgulho de um rei pagão confrontado pela soberania divina.
Deus é vencedor – O rei foi lançado fora a comer erva, 4:4-37.
Quinto conflito. O grande sacrilégio contra as coisas sagradas.
A reverência obtém a vitória – a escritura na parede. Belsazar é destronado, 5:1-30.
Sexto conflito. Entre o complô perverso e a providência de Deus para com os seus santos.
A providência obtém a vitória. Deus fecha a boca dos leões, 6:1-28.
SEÇÃO II: Visões e profecias que relatam como a poderosa mão de Deus muda o cenário no panorama da história, caps. 7-12.
INTERPRETAÇÃO: O livro de Daniel é companheiro do livro de Apocalipse; ambos contém muita linguagem figurada de difícil interpretação.
A intenção de adaptar as profecias de Daniel e Apocalipse aos fatos da história humana tem produzido ilimitado conflito de opiniões.
A verdadeira interpretação dos detalhes das visões nem sempre é clara.
Dois fatos são geralmente reconhecidos pela maioria dos eruditos:
(1) As profecias representam uma revelação parcialmente velada de eventos futuros da história secular e sagrada.
(2) As visões assinalam o triunfo final do reino de Deus sobre todos os poderes satânicos e do mundo.
No capítulo sete muitos comentaristas vêem as quatro bestas como representando os quatro grandes impérios: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, e Roma (vv. 1-7), seguidos por uma visão do Messias que vem.
No capítulo oito aparece outro período da história medo-persa e grega sob a figura de uma besta.
O capítulo nove contém a oração de Daniel e uma profecia velada do tempo da vinda do Messias.
Os capítulos dez, onze e doze contém predições adicionais de longo alcance e revelações de acontecimentos futuros.
Estes três capítulos têm sido campo de batalha de controvérsia teológica com muitas e variadas interpretações.
PORÇÕES SELETAS:
(1) O propósito de Daniel, 1:8.
(2) A pedra do monte, 2:44-45.
(3) A resposta dos três jovens hebreus, 3:16-18.
(4) A festa de Belsazar, cap. 5.
(5) Daniel na cova dos leões, 6:1-24.
(6) A visão do juízo, 7:9-14.
(7) A promessa aos ganhadores de almas, 12:3.
Fonte: Comunicadores Sem Fronteiras
Read more »